História e Geografia: integração a favor da alfabetização?

Por: Valéria Rosa Poubell
Trabalho do Curso de Pós-graduação da UNESA/ 2007 - Alfabetização: concepções e perspectivas


A Geografia não é mais que a História no espaço.
Reclus

O mundo em que vivemos é marcado pela sobrevivência como um desafio constante, face ao acelerado crescimento do desenvolvimento tecnológico com o qual convivemos. Temas como alimentos transgênicos, globalização, aquecimento do planeta, altos índices de desemprego, baixos salários daqueles que estão empregados, dentre outros percalços sociais, são veiculados numa velocidade inassimilável, dado o volume de informações disponibilizadas pelos meios de comunicação de massa e drasticamente alterados com a popularização da Internet.
(Imagem disponível na Web)
Voltando-se o olhar para o objetivo que movimenta a escrita deste texto – pensar a integração das disciplinas de história e geografia na educação de crianças, jovens e adultos, somos levados a pensar nos objetivos atuais do ensino das referidas disciplinas. E assim, buscar, selecionar e organizar conteúdos que atendam aos objetivos propostos. Mas é importante que se atente para a significação e a aplicabilidade destes conteúdos na vida cotidiana dos educandos.

Alfabetização e Educação Popular: opção para a atualidade?

Aspectos ideológicos e metodológicos
“Com muitas ilusões, mas com enorme esperança, tentaram-se caminhos novos ou reconstruíram-se caminhos antigos. O que houve de certo e errado só a história pode dizer. E quase nos foi negada a possibilidade de conhecer a história”. Osmar Fávero
Paulo Freire, como representante notável frente às lutas populares que se travaram inicialmente na América Latina, teve uma ação internacional, “graças” a sua situação de exilado. Suas ações carregaram em si a concepção de educação como emancipadora do popular e contribuíram para a consolidação de um grande número de grupos e organizações favoráveis a defesa dos marginalizados e excluídos.

Segundo estudo de (ALMEIDA, 1988) o ato de educar em EP significava, no início dos anos 60, atuar frente a grupos variados em seus interesses: o indivíduo que buscava aulas de alfabetização nos acampamentos, as mulheres que participavam de clubes de mães, sócios nas sociedades de bairros, membros das igrejas, grupos de trabalho específico, dentre outros. Mas como podemos compreender a base de todo o processo de alfabetização em Educação Popular da época?

Consciência Fonológica: pré-requisito para a alfabetização?


O título desta postagem foi o tema do último Fórum de Alfabetização, na Unirio, ontem. Manhã maravilhosa, encantadora, desequilibrante, como todas que são oferecidas pelas pessoas do Grupalfa. E que pessoas são essas? Nossa, sem palavras...

Fui desmontada em meus preceitos, mas acalentada pelas informações: dados para a reflexão. Penso que não estou tão distante assim daquilo que educadores que sonham uma sociedade mais justa, de fato, onde a educação contribui para a verdadeira emancipação dos indivíduos - sejam eles pertencentes a qualquer camada sóciocultural e econômica - almejam.

De tudo e muito mais, aprendi que consciência fonológica, sim, mas sem o blá blá blá da sílabação pela simples silabação, ainda que se possa chegar lá. Mas por outro caminho, mais seguro e humano para o aprendente.

Quero escrever mais sobre isso, mas ainda estou organizando as idéias. Quer refletir comigo sobre isso? Envie suas idéias, dúvidas... Vamos pesquisar juntos.

ABRAÇOS CARINHOSOS A TODOS E TODAS!


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