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Processos Alternativos de Alfabetização: só para adultos?



“Leituras e escrituras numa Educação Popular”
Por Valéria Rosa Poubell:
In trabalho monográfico de final de curso de
Pós-graduação em Alfabetização – Puc/ 2002.

A visão que tenho de processo de alfabetização é aquele que é capaz de proporcionar ao educando meios de interagir de forma independente, autônoma e crítica frente ao mundo letrado. Devemos crer que para tanto, este processo deve contemplar o “ir além” das letras, fonemas, palavras e frases soltas e descontextualizadas. Mas o que oferecer aos alunos da EJA?

Educação Popular na atualidade: análise das possibilidades e dos desencontros


"Tornar a escola popular não implica torná-la substancialmente diferente da escola das elites; é esta a escola que as classes populares querem arrancar do Estado, submetendo-a à sua critica sem deteriorar sua qualidade nem abdicar do seu conteúdo".
Vanilda Paiva
Na crença de que a história não chegou ao fim, que o ideal de construção de uma sociedade mais bela em sua essência continua vivo, a EP aqui já tratada através de outro post procura constituir-se como uma possibilidade alternativa para a educação de jovens e adultos.

Concebemos que a educação por si mesma, sozinha, não é capaz de transformar. No entanto, sem considerá-la, não se consolidará a conscientização das massas pela sua opressão e também da elite pela necessidade de torná-la menos opressora e mais solidária. 


Falar de EP atualmente, significa considerar a realidade social concreta como ponto de partida para um ato de educar que gera felicidade a todos – alunos, professores, escola, sociedade, mundo. Mas essa mesma realidade, tão abordada nas últimas décadas, tornou-se “chavão” em qualquer programa ou projeto pedagógico. Sabemos o quão distanciada das práticas educativas ela se encontra.
Cabe aqui um convite para encararmos o desafio de “olhar” a realidade, enxergá-la de fato e buscar nela, e através dela, as ferramentas que necessitamos para ensinar os indivíduos, frutos dessa realidade, a ler, escrever e revertê-la para o bem de todos.
A divisão social da população parece cada vez mais solidificada, mostrando-se forte e presenteira em meio à imensa desigualdade sócio-econômica entre as classes sociais. A exploração e os mecanismos autoritários pelos quais os trabalhadores de baixa renda eram submetidos ainda prevalecem.

Alfabetização e Educação Popular: opção para a atualidade?

Aspectos ideológicos e metodológicos
“Com muitas ilusões, mas com enorme esperança, tentaram-se caminhos novos ou reconstruíram-se caminhos antigos. O que houve de certo e errado só a história pode dizer. E quase nos foi negada a possibilidade de conhecer a história”. Osmar Fávero
Paulo Freire, como representante notável frente às lutas populares que se travaram inicialmente na América Latina, teve uma ação internacional, “graças” a sua situação de exilado. Suas ações carregaram em si a concepção de educação como emancipadora do popular e contribuíram para a consolidação de um grande número de grupos e organizações favoráveis a defesa dos marginalizados e excluídos.

Segundo estudo de (ALMEIDA, 1988) o ato de educar em EP significava, no início dos anos 60, atuar frente a grupos variados em seus interesses: o indivíduo que buscava aulas de alfabetização nos acampamentos, as mulheres que participavam de clubes de mães, sócios nas sociedades de bairros, membros das igrejas, grupos de trabalho específico, dentre outros. Mas como podemos compreender a base de todo o processo de alfabetização em Educação Popular da época?

As falas da família e as memórias sobre o processo de alfabetização



Todos nós, leitores privilegiados, temos em nossa lembrança nossos processos de alfabetização. Mas o que nossos familiares pensavam e nos diziam àquela época, sem que percebéssemos, foi muito importante para nossa formação, seja em qualquer área em que atuamos hoje.
Será que você se recorda das falas da sua família sobre a sua aprendizagem da leitura e escrita?
Bem, de qualquer forma, quero compartilhar com vocês as minhas lembranças tão vivas em meu pensamento ainda hoje.
Seria uma honra compartilhar também das suas próprias lembranças.
Fique a vontade para nos contar.

(Proposta de atividade do Curso de Extensão/ 2009

da Universidade Federal Fluminense, Ministrado pelo Prof. Dr. Armando M. Barros
"Pintura e Escrita: confluências da verbalidade e do olhar nas classes de alfabetização").

Para o nosso mediador, o Prof Armando M. Barros (UFF/RJ), a escuta pelo próprio indivíduo sobre as suas experiências através da "voz familiar" é o que define aquilo que o aluno fala em sala de aula e até fora dela.


E o objetivo que nos faz optar por compartilhar com vocês tal concepção está presente na constatação da dificuldade que temos, enquanto professores, de nos comunicarmos verdadeiramente com nossos alunos. E mais ainda em perceber que essas vozes externas se interiorizam ao longo da nossa história e nos acompanham pela trajetória de vida escolar. Como entender o que os nossos alunos nos dizem? Ou tentam nos dizer? (...)

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