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Alfabetização e o texto como facilitador das construções de leitura e escrita

Sugestão de Atividades a partir da história "O pote de melado", de Mary e Eliardo França.

Diversas atividades foram desenvolvidas a partir da história, como:
  1. Leitura deleite/ compartilhada - o professor lê para o grupo ;
  2. Leitura com apontamento pelo professor - palavra a palavra (uso do projetor - bom quando se tem em sala de aula, ou blocão);
  3. Identificação de frases no texto (usamos o projetor, mas pode-se escrever a história num blocão);
  4. Montagem do texto da história por frases (trechos da história em dias alternados) - frases móveis;
  5. Montagem do texto da história por palavras (pequenos trechos da história em dias alternados) - palavras móveis;
  6. Composição coletiva do texto lacunado (ver imagem);
  7. Construção de listagem com nomes dos personagens da história;
  8. Produção coletiva: descrição das personagens;
  9. Jogo da memória com os nomes e os desenhos das personagens, com frases do texto,;
  10. Monta-monta dos nomes dos personagens: letra a letra (uso de letras móveis);
  11. Troca-troca de letras (móveis) para descoberta de novos paradigmas fonéticos e grafêmicos:  se trocarmos o P de POTE por B, qual palavras será formada? 
  12. Recontextualizações - recontando a história do nosso jeito;
  13. Formação de novas palavras partindo dos paradigmas das palavras estudadas - Que palavras começam como PO de POTE; e com P de POTE?
  14. Listagem de palavras "descobertas" - construção de vocabulário coletivo;
  15. Descobrindo significados: de onde vem o melado? Vamos pesquisar e anotar as nossas descobertas? De onde vem o pote? De qual material pode ser feito um pote? Como se faz um pote de barro? Que outros objetos podem ser feitos com barro? Vamos construir objetos usando argila? E que tal montarmos uma exposição? Huuummm, poderíamos oferecer uma degustação de melado durante a exposição...
  16. - E muitas outras!
E então, desenvolveu outras? Modificou alguma? Não deixe de compartilhar conosco!







Jogo da memória, identificação personagem x nomes, liga nome ao desenho



Texto Lacunado - montagem coletiva e individual






Releitura de trechos da história para remontagem textual
Releitura de trechos da história para remontagem textual


Montagem de palavras com letras móveis



Boas Inspirações a Todxs!

Ciranda do Anel, de Bia Bedran - Parte II

Este post visa complementar o anterior, que versa sobre a cantiga de roda "Ciranda do Anel", de Bia Bedran. Veja-o aqui.

As atividades que seguem objetivam proporcionar aos alunos uma reflexão consciente sobre a construção da escrita, momento em que eles podem confrontar as suas hipóteses atuais com outras próprias elaboradas no momento da atividade, ou aquelas elaboradas pelos colegas, constituindo assim, uma nova estrutura mental sobre a linguagem oral e escrita.

Disponibilizo também uma amostra do acervo musical da cantora, de títulos do seu acervo literário e um vídeo de Contação de História do próprio acervo profissional da cantora na web.

Ciranda do Anel, de Bia Bedran


Olá, minha gente!
Compartilho um texto clássico, de tipologia poética, que já faz parte do nosso universo cultural musical há tempos. Entra ano e sai ano ele canta e encanta os nossos corações (nós, grandões) e principalmente os de nossas crianças. Refiro-me a música "Ciranda do anel", de Bia Bedran. E o melhor de tudo é que pode dar bastante "pano para as nossas mangas" alfabetizadoras.
Partindo da audição, dramatização e leitura da letra da música, disponibilizo uma seleção de etapas para o encaminhamento da proposta de alfabetização através de obras da literatura infantil. Espero que gostem, critiquem e opinem.
Clique no link abaixo para ler mais.

Alfabetização através de histórias infantis - Livro A bota do bode

Alfabetizando crianças com histórias


Sugestão: A bota do bode (Mary e Eliardo França)

Um livro de literatura infantil em que a fantasia e a realidade se fundem e abrem espaço para a criatividade. Através dele, o universo infantil literário se alarga como uma mágica. A mágica da ludicidade. E, acima de tudo, contempla o objetivo de alfabetizar crianças, uma vez que utiliza linguagem altamente acessível, com frases que se repetem e que podem ser utilizadas de diversas formas para facilitar a construção da leitura e da escrita, sempre acompanhada da mediação/ intervenção eficaz do professor.

Gostaria de salientar, aos críticos (muito bem vindos nesta página) que, tenho ciência de que bodes não usam botas, e que muitas crianças sequer conhecem um bode. Mas entendo que, dependendo da maneira como conduzimos o processo de alfabetização, defendendo sempre a construção coletiva e a subjetiva por parte do leitor, que este não é apenas um observador, ele interage e age na construção do simbólico e do real. O desenrolar da história, prioritariamente infantil, leva a imaginação da criança a construir laços com o imponderável, o absurdo e até mesmo a relacionar com a realidade, o que transparece no incidente: o bode espia um objeto estranho largado ao tempo e espaço e cai neste objeto, se calçando de uma bota,  que depois de transitar por espaços de outros animais, mais adiante na história se transformará num aconchegante abrigo para gatinhos desabrigados.

Perceber o quanto de realidade pode ser extraída da história é nossa tarefa primordial, porém, explorar a imaginação e a fantasia da criança em busca dessa realidade é tarefa riquíssima na constituição de um processo de alfabetização permeado de sentidos, a partir dos afetos e das reconstruções simbólicas, altamente presentes em nosso cotidiano.

Compartilho com vocês algumas sugestões de encaminhamentos de atividades de leitura e escrita que desenvolvi com alguns grupos de alunos.  Mas relembro que: cada grupo é um grupo, e cada aluno é um aluno em sua especificidade e as adaptações são sempre necessárias. Além do mais, o objetivo do trabalho com a leitura do livro deve, antes de tudo, ser bem definido (ampliar o vocabulário oral, despertar e ampliar o prazer de ler, compreender o simbólico, o imaginário e o real, o estudo de fonemas específicos, etc).

Lembro que suas críticas e sugestões são muito bem vindas e me ajuda a sair do lugar.

1- Relacionar cenas da história às frases contidas no livro.

2- Relacionar nomes aos desenhos.


3- Autoditado recortado (banco de palavras).




4- Reconstrução da história através da organização do pensamento.

5- Escrita de frases trabalhadas oralmente - escrita de memória (uso do pensamento para a escrita: "Escreva do seu jeito, mas não de qualquer jeito, utilize o seu pensamento sobre as frases que nós lemos juntos!").

Importante aqui, nesta etapa é que ela se dê após um trabalho de remontagem textual coletiva, por frases e palavras.

6- Trabalhando outros gêneros/ tipologias textuais a partir da história já lida: HQ - História em Quadrinhos



Alfabetização com a turma da Mônica



Qual criança, jovem ou adulto, caso já tenha sido apresentado, que não gosta das personagens criadas por Mauricio de Souza? E mesmo os que vão ter contato pela primeira vez, dificilmente não se apaixonarão.

Apresento aqui um trabalho que foi desenvolvido a partir das histórias em quadrinhos e sugestões de atividades de leitura e escrita a serem desenvolvidas a partir da tipologia textual História em Quadrinho (HQ)...

Produção Textual na alfabetização II


Como motivar a produção de texto mesmo na fase inicial da alfabetização?

Projeto Literatura O menino Poti, Ana Maria Machado
Projeto Alimentação Saudável I
Projeto Alimentação Saudável II














Complementando a reflexão sugerida no último “post”, compartilho com vocês, meus preciosos leitores, sugestão de prática pedagógica baseada na Epilinguística (não se assustem com o nome! rs...), proposta pelo Grupo de Pesquisa e Formação de Professores, já citado em outros “posts” – O PROFA. Degustem, e bom apetite, assim como eu tive.

Reescrita de textos, de narrativas - Esta é uma boa atividade, porque se o aluno ouviu a história e tem a possibilidade de recontá-la e depois reescrevê-la ele terá que escrever, na verdade, uma nova história, pois no recontar e reescrever o aluno apresenta os aspectos que ele considerou mais importantes na narrativa, e além do mais terá que ajustar o que se fala, produz, com a escrita. São vários os desafios para um aluno neste tipo de atividade.

Mas infelizmente vemos no cotidiano escolar poucas atividades assim, alguns profissionais utilizam a história para escrever apenas palavras-chaves, outros para corrigir ortografia, mas pouco se viu intervenções para trabalhar a coesão e coerência textual, até porque boa parte dos professores acham que são atividades demoradas, que os alunos não estão acostumados, ou os alunos ainda não dominam o sistema de escrita, então não conseguem escrever o texto, (já vimos que isso não procede) e com isso há pouco investimento nestas atividades e com certeza uma grande perda para os alunos, pois é uma boa atividade para o professor revisar estes textos com os alunos e ajudá-los, cada vez mais.

Produção Textual na Afabetização


“É possível produzir textos sem estar alfabetizado?

Quando isso acontece?
É possível estar alfabetizado e não saber produzir textos?
Por que isso acontece?”

As perguntas nos levam a uma análise da nossa prática pedagógica enquanto professores alfabetizadores das séries iniciais do Ensino Fundamental. As suas dimensões se ampliam quando nos deparamos com alunos que se quer freqüentaram a Educação Infantil, desconhecendo, na maioria das vezes, o universo variado da leitura e escrita.
Para contribuir com a minha reflexão e a do caro leitor ou leitora, fui buscar “ajuda dos universitários” e encontrei nas pesquisas da prof. Rosaura Soligo (2006), um artigo apresentado pelo Instituto Paulo Montenegro-IPOBE, onde mostra dados da pesquisa de 2003 realizada nacionalmente com duas mil pessoas entre 15 e 64 anos, de diversas classes sociais em todas as regiões do Brasil onde foi constatado, após entrevista, o seguinte:
Apenas 26% lêem fluentemente, 9% são analfabetos e os demais foram classificados em três níveis variando entre aqueles que conseguem encontrar uma informação explicita num texto curto (31%) aqueles que conseguem encontrar uma informação não-explicita em um texto um pouco maior (34%) e os outros (26%) são aqueles que conseguem estabelecer relações entre os diversos elementos do texto.
A conclusão da pesquisa é que apenas um terço da população brasileira são leitores proficientes. E a produção de texto? O uso social da escrita? Como tem sido o nosso trabalho em prol da formação de alunos produtores de texto?
Este tema – PRODUÇÃO DE TEXTOS - foi discutido a partir de uma pesquisa realizada em escolas públicas pelo PROFA (Programa de Formação de Professores).
Com base nessa pesquisa (do Profa) compreendi e repasso aqui para vocês que, historicamente, viemos de um processo de ensino-aprendizagem que enfatizava, ou enfatiza ainda, a aprendizagem do sistema de escrita, como codificação e decodificação, para depois aprender a produzir texto. Partíamos (partimos) das sílabas, palavras, pequenas frases, ate chegar a produzir pequenos textos. Vale salientar que, em sua maioria, esses textos surgiam (surge) a partir de junções de frases já trabalhadas, muitas vezes sem os elementos de coesão textual. Dessa forma o aluno deveria dominar primeiramente o sistema de escrita e gradativamente ampliar sua competência escritora.
Só que muitos alunos não conseguiam, e não conseguem ainda, ampliar essa competência escritora e aí está outro problema, a escola acaba formando alunos que são alfabetizados, mas não são considerados letrados.
Qual a diferença entre Alfabetização e Letramento? Para Telma Weisz (PROFA ,2000) Alfabetização é a “capacidade de decodificar e ler autonomamente. É uma parte pequena, mas importante, de um processo muito maior que é a aprendizagem da língua” e Letramento para a autora é um “conjunto muito mais amplo de conhecimentos que permite participar do universo letrado”
Entendo letramento como a participação da pessoa, pelo uso constante da leitura e da escrita, no espaço social e no mundo.
E Telma Weiz complementa que, “para participar do mundo de hoje é preciso ler e escrever bem, é preciso saber escrever a língua das classes dominantes.” São competências que se diferem em alguns aspectos, mas se complementam, pois para que um aluno se interaja, de fato, na sociedade letrada é preciso estar alfabetizado, conhecer o sistema de escrita e dominar essa escrita, a partir de sua função social. É preciso saber se comunicar por meio desta escrita e tê-la como instrumento de oportunidades de ampliação de conhecimento, de trabalho e de cidadania. Cidadania é também não estar á margem da sociedade, como acontece com os analfabetos funcionais, que até podem dominar o sistema de escrita, mas não são leitores e escritores proficientes.
Na Antiguidade grega o autor era quem compunha e ditava para ser escrito por um escriba, a colaboração desse escriba era transformar os enunciados em marcas gráficas permanentes, que era considerada uma tarefa menor, esta função pouco contribuía para a grandeza da filosofia ou do teatro grego. (PCN,1997, p.33) Demonstra, portanto, que a capacidade de produzir um texto não esta vinculada ao domínio do bê-a-bá e portanto não é pré-requisito para o inicio do ensino da língua e nos mostra ainda que esses dois processos podem e devem ocorrer simultaneamente, um diz respeito à aprendizagem de um conhecimento de natureza convencional (a escrita alfabética) e o outro refere-se à aprendizagem da língua que usa para escrever (Epilinguística).
Se o produtor do texto é quem cria o discurso e não quem o grafa então não há necessidade de deixar para produzir textos somente após o domínio da correspondência fonográfica das palavras e de algumas convenções ortográficas, essa pedagogia de transmissão oral para ensinar a língua que se usa para escrever facilita a compreensão de textos socialmente reconhecidos e que devem fazer parte do dia-a-dia da sala de aula, pois fora da escola escrevem-se textos com gêneros definidos e com interlocutores reais, e na maioria das vezes na escola escrevem-se textos escolares, sem muita função social, sem interlocutores de fato, e, portanto pouco contribuem para o letramento dos alunos.
Se o aluno for colocado em contato com a diversidade textual, já na Educação Infantil, e em casa pelos próprios pais, o mais cedo ele compreenderá questões que são importantes para compreender como se pode ler o que está escrito, que se lê da esquerda para a direita, como os textos são organizados graficamente etc. coisas que para os adultos escolarizados é simples, mas para a criança é algo desconhecido e é tendo contato com esses textos que essas questões vão sendo resolvidas por elas.
Quando a criança tem a oportunidade de produzir textos, sem ainda dominar a escrita convencional, tendo uma pessoa como escriba, ela coloca em jogo diversas questões sobre a comunicação, como a quem se escreve, qual a mensagem que se deseja transmitir, como organizar as idéias, as questões de concordância, coesão e coerência textual, e nesse aspecto o trabalho do professor é essencial, pois ele tem a oportunidade de discutir com o aluno, ou com os alunos, a forma correta de escrever, e ainda que se fala de maneiras diferentes, mas no momento de escrever tem que seguir as normas da língua, no nosso caso a Língua Portuguesa brasileira. Mas vale lembrar aqui que,
(...) a ênfase que se esta dando ao conhecimento sobre as características discursivas da linguagem – que hoje sabe-se essencial para a participação no mundo letrado - não significa que a aquisição da escrita alfabética deixe de ser importante. A capacidade de decifrar o escrito é não só condição para a leitura independente como - verdadeiro rito de passagem - um saber de grande valor social. (PCN,1997,p.34)
O PCN deixa claro que precisamos ensinar a criança a escrever convencionalmente, mas não deixar de ensiná-los também a língua que se usa para escrever socialmente. Rosaura Soligo (2006,p.03) diz ainda,
A realidade vem nos mostrando que, quando o foco principal das práticas de ensino da língua é a alfabetização, no sentido estrito, é enorme o risco de a escola “produzir” analfabetos funcionais: alunos que “tecnicamente” saberiam ler e escrever, porque conhecem a correspondência entre letras e sons, mas não conseguem compreender o que lêem, tampouco se comunicar por escrito. E quando o foco das práticas de ensino é exclusivamente o uso da linguagem em diferentes contextos, corre-se o risco de formar alunos letrados, mas que demoram a se alfabetizar.
Fez-se necessário enfatizar estas duas questões apresentadas, pois o objetivo deste texto é discutir a prática de produção de texto dos alunos da Alfabetização e das séries iniciais do Ensino Fundamental, mas não desmerecer a relevância do domínio do sistema de escrita. A ênfase a partir daqui é no trabalho com a formação de alunos leitores e produtores de textos, trabalho que deve ser realizado concomitantemente à alfabetização.
Contudo, percebo que até há investimentos em teoria, mas em relação à prática falta efetividade. E compreendo também o quanto é importante a nossa formação continuada, que nos possibilite adquirir competências e habilidades para trabalhar com os alunos da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, e principalmente, nos instrumentalizar para que possamos fazer as intervenções pedagógicas adequadas e promover de fato, o avanço dos alunos em suas hipóteses de escrita, leitura e a língua que se usa para escrever.
Assim, como eu, BOAS REFLEXÕES!
E o resultado destas, não deixe de compartilhar conosco.
Abraço.

Estratégias de Leitura: correspondência entre som e escrita

PRATICANDO A LEITURA - Seqüência Didática

OBJETIVOS1. Refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita. 

2. Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde (seleção, antecipação e verificação).

3. Usar o conhecimento sobre o valor sonoro das letras (se já aprendido) ou trabalhar em parceria com quem faz uso do valor sonoro convencional (ainda não aprendido).

4. Estabelecer correspondência entre a pauta sonora e a escrita do texto

Conteúdo:  Leitura na alfabetização inicial.
Anos1º e 2º.

Tempo Estimado: uma aula de 30 minutos em dias alternados aos de atividades de escrita, durante todo o ano.

Material necessário: Textos poéticos (parlendas, poemas, quadrinhas, canções, trechos de contos lidos).

DESENVOLVIMENTO

1ª ETAPA
Selecione parlendas, poemas, quadrinhas e canções que considere interessantes. Distribua uma cópia para cada estudante e leia com a classe. Para que os leitores não-convencionais participem da atividade, garanta que saibam o texto de cor.
2ª ETAPA
Informe onde se inicia o texto e proponha que todos leiam juntos, acompanhando o que está escrito com o dedo enquanto cantam ou recitam. O desafio será ajustar o falado ao escrito.

3ª ETAPA
Peça que procurem algumas palavras e socializem com o grupo as pistas usadas para encontrá-las. Faça com que justifiquem as escolhas e explicitem o procedimento para descobrir o que estava escrito. Nessas atividades são utilizados textos que já se sabe de cor para antecipar o que está escrito e letras e partes de palavras conhecidas para verificar escolhas.

4ª ETAPA 
Uma variação da atividade é entregar as poesias recortadas em versos ou em palavras e pedir que sejam ordenadas. Para dar conta da tarefa, a garotada terá de acionar os conhecimentos que possui sobre o texto, os procedimentos de leitura já adquiridos e utilizar pistas gráficas (letras iniciais, finais etc.).

AVALIAÇÃO
Registre suas observações sobre a participação dos pequenos: quais foram as pistas utilizadas e como eles justificaram escolhas. Anote também quais foram as suas intervenções mais importantes para a orientação da turma. Essas observações são fundamentais para o planejamento das atividades que virão a seguir.

Intervenção Pedagógica na leitura e na escrita - montagem textual por frases e palavras

Atividade interativa de leitura e escrita






Montagem coletiva do texto-música
"O pato pateta", V. Moraes.

  1. A música foi apresentada no BLOCÃO e lida sem melodia, como um texto poético. Após a leitura coletiva, COM APONTAMENTO DO PROFESSOR fonema a fonema, (onde ele põe o dedo enquanto pronuncia as palavras, mas sem pausá-las), sugeriu-se outra atividade (ciências - as aves), que poderia ser qualquer outra diferente do foco da leitura;
  2. No dia seguinte, retomou-se a releitura do texto e desta vez com uma cópia para os alunos. Foi sugerida a leitura "com o dedinho" deles;
  3. Em seguida, como a turma já reconhece a maioria (mas não todos) dos fonemas e grafemas da nossa língua, foi solicitado que identificassem (pintando ou circulando) palavras-chave no texto (pato/ pateta/ caneco/ marreco/ galinha/ panela) - que fica a escolha do professor, (no caso de uma turma que não reconheça a maioria dos fonemas, pode-se elencar QUAIS FONEMAS se deseja trabalhar e, ao invés de solicitar que a criança identifique várias palavras, solicitar apenas a palavras-chave. Importante salientar que, o mesmo texto serve para trabalhar diversos fonemas e grafemas, mas um de cada vez, ainda que todos sejam apresentados ao mesmo tempo durante a leitura do texto. A sistematização de cada um deles (aqueles elencados) deve ser programada, planejada, para que possa garantir um bom aprendizado;
  4. Cada palavra encontrada (mesmo repetidas) deveria ser pintada de uma cor diferente: todas as palavras pato de amarelo, por exemplo, (...)

Montagem Textual por frases e palavras



1. Leitura do livro para o grupo, (se possível, apresentar cartazes ou fantoches dos personagens da história);
2. Apresentação do trecho do livro, já lido para o grupo, e escrito no blocão;
3. Leitura coletiva com apontamento do professor, fonema a fonema;
4. Distribuição para os alunos do trecho lido coletivamente para realização de uma leitura acompanhada (orientar o acompanhamento com os olhos e o dedinho); (...)

Montagem Textual por frases e palavras: sugestão de encaminhamento metodológico

Procedimentos metodológicos para uma proposta de alfabetização
através de livros e histórias infantis – algumas sugestões










  1. Sondagem prévia: quem conhece a história?
  2. Apresentação da obra: capa, título e ilustração.
  3. Identificação do autor, ilustrador, editor.
  4. Contação da história. (...)

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