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A experiência antropológica como forma de alfabetização

Uma experiência pessoal muito marcante  enquanto caçadora de conhecimentos relacionados à prática profissional foi a participação no curso de extensão da UFF (2009)  "Pintura e Escrita: confluências da verbalidade e do olhar nas classes de alfabetização", ministrado pelo Prof. Dr. Armando M. Barros.  (re)Aprendi a lançar um novo olhar acerca daquilo que já vinha praticando há tempo, mas não enxergava tão bem: alfabetizar a partir da experiência antropológica, ou seja, partindo da história de vida do sujeito aprendente, lançando mão de imagens pictóricas, fotografias, oralituras pessoais e coletivas...

As falas da família e as memórias sobre a alfabetização II



(Foto de Cristiane Silva. In: Bienal 2009)

Larissa, Professora e Pedagoga, revive sua história e nos envia suas memórias. É um relato cheio de vida e que certamente irá emocionar aos caros leitores, envolvidos com a arte de alfabetizar.
NÃO DEIXE DE COMPARTILHAR CONOSCO SUAS LEMBRANÇAS. 
Forte abraço a todos e todas!


(Amigaaaaaaaaa, essa é vc???  Q história linda! Mas fico até "sem graça" de contar a minha... rs)

"Lembro-me muito pouco... mas era tudo muito diferente... Tb era a menininha calada e isolada num canto da sala, os professores não acreditavam qd meu pai contava todas as artes que aprontava em casa. Era um meninão em casa, que não deixava meu pai cozinhar o chamando para jogar bola. Meu pai cuidou da casa e das 3 filhas muitos anos, por estar desempregado, enquanto minha mãe trabalhava.

Ninguém entendia pq era tão calada na escola, tão desorganizada, "avoada", nunca sabia qual o caderno era para pegar e nem se tinha trabalho de casa. Incansavelmente, ou cansavelmente, não sei, escutei: Você é irmã da Laila??? Não acredito! A Laila era tão organizada e tinha uma letra linda. Como estudávamos na mesma escola e minha irmã Laila era apenas uma série a minha frente. Pegava todo ano a professora que era dela. E todo ano era a mesma tortura!
Em casa minha mãe nunca entendia pq eu não gostava de ler, se dava a mesma educação e estímulo às filhas, e Laila lia enquanto eu jogava creme-rinse (era assim que se chamava condicionador na época) no chão do box para Laila cair, rabiscava as bonecas, destruía a casa de bonecas feita pelas primas na bananeira...

Qd minha mãe ia arrumar minha mochila então... Nossa! Ela sempre encontrava caneta hidrocor sem tampa e a mochila jeans manchada com a mesma cor da mancha dos cadernos, agenda, novo testamento... Tinha ali farelo de biscoito, umas 4 maçãs, no mínimo, podres e tudo que se pode imaginar... Era um desespero!
- Relaxada! Preguiçosa! Porca!

Ouvi isso toda a infância, adolescência e ouço até hj, mas agora adulta a corrijo:
- TDA, por favor!
É... por ser quieta, e não atrapalhar as aulas, minhas professoras não viam transtornos em mim. Não tive a mesma sorte que a sua. Fui internalizando isso e realmente me achava a porca, a filha burrinha. Mas eu sonhava tanto. Sonhava acordada, sempre com futuro, com tudo que via. Hj, 28 anos, continuo assim, estou sempre pensando em milhões de coisas ao mesmo tempo. Não dá pra parar, e isso cansa... Dormir então, é se cansar mais, os sonhos são sempre tão intensos, malucos, são vários, muitos, muitos, muitos sonhos numa mesma noite de sono. Acordo durante à noite para ir ao banheiro e beber água, o meu corpo exige isso!
No primário ficava brincando com o estojo. Tinha aquele que cada botão que se apertava saía uma coisa: tesoura, apontador, gaveta... As BICs eram bonecas barbies. Sabe aquela tampinha? Era o cabelo de rabo de cavalo. Tudo me distraía. As notas, regulares à péssimas. Minha mãe ficava desesperada.
- Como uma filha minha pode ficar em recuperação na 2a. série, hj intermediário?
Filha mais nova de três "INTELIGENTES", dava nisso.
Hum! Me lembrei agora da avaliação de leitura no C.A. Não sabia o som do H inicial, a professora e a coordenadora me explicavam diversas vezes, mas não conseguia compreender... rsrsrsrs
E a tabuada??? Hum... essa aí era um horror. Ao contrário de vc não entendia pra q decorar se era só olhar no papel. Minha mãe, coitada... Colava cartazes com tabuadas em pontos estratégicos da casa. Qd eu sentava no vaso sanitário, estava o cartaz na minha frente. Se deitava na cama, acredite! Ele estava lá, colado no teto. Os números saiam do lugar dançavam, caiam, brincavam comigo, mas cantar a tabuada, só qd ela gritava:
- Quero ouvir daqui!
rsrsrsrsrsrs
A conta de dividir fui aprender apenas na 5a. série. Na 2a. vez que fiz a 5a. série. Passei em todas as matérias e fiquei em mat, por mais de 4 pontos. Fiz prova final, recuperação e nada. Deram a chance de 2a. época. Já ouviu falar nisso??? Passei todas as férias de 1990 estudando com professora particular.

O dia que fugi para ir à Colônia de férias do SESC, era o dia de piscina, tomei uma surra de escova de pentear cabelo. Bom, fiz a 2a. época, mas não passei. A prova foi a idêntica a que estudei na explicadora, ela tinha conseguido do ano anterior daquela mesma escola. Tentava me fazer decorar o resulatdo. rsrsrsrs Não é que errei quase tudo... A madre responsável chamou meus pais para conversar para q eles decidissem se eu passaria ou não. Meus pais optaram por não. Falaram que eu era do meio do ano (junho) e esses 6 meses estavam fazendo a diferença em minha maturidade. Fiquei P... Fiquei certa de q não gostavam de mim. Q era realmente o patinho feio que os familiares falavam, a pestinha, a criança achada no lixo.
E as produções? Falatava o final do parágrafo, mudava de assunto antes de concluir. Meu Deus! Pq g e j, s, ç, e c, s e z, x e s, m e n, tudo com o mesmo som? Era um tormento meus erros ortográficos.
Então as coisas começaram a melhorar qd repeti o ano. Já com 12 anos comecei a entender toda aquela confusão de pensamento e falta de organização como características da minha personalidade e que estava na hora de mudar... Comecei a me cobrar, a ficar popular na escola e a estudar todos os dias da minha vida. Como cobrança. As críticas familiares mudaram. Agora era: Como a Larissa é inteligente! Eu dizia:
- Não! Inteligente não! ESFORÇADA!!! Vcs não tem noção de qt força boto nisso!
E fui uma das melhores alunas da turma. Qd decidi ser professora, me obriguei a ler. Pensava: é inadmissível uma professora q não gosta de ler... E as coisas foram fluindo. Apostei com minhas irmãs que passaria para CEFET. Não passei e fui "zoada" durante todo o 2o. grau por elas. Só pararam qd apostei que passaria para UERJ. Riam tanto. Fiz, sem pré-vestibular, sem matemática, física, química e biologia de 2o. grau. Passei para a 2a. fase. Ninguém queria voltar de viagem para eu fazer a prova. Minha irmã mais velha falava: Mas pai, ela não vai passar mesmo! Isso me dava uma força incrível para estudar, passei dezembro inteiro debruçada em livros, isso num sol de lascar dentro de uma casa quente de praia.
Passei! E conclui! Quis continuar... quero... Mas não entendia mais o pq de tanta dificuldade. Hj trabalhando, como professora, vivo louca com atividades para corrigir, elaborar, prazos de entrega. Faço cursos, palestras, participo de Congressos, mas com um esforço fora do comum. Esqueço meus compromissos, esqueço de contas importantes a pagar, sempre numa velocidade enorme de pensamento. Tenho muitas ideias, poucas consigo colocar em prática, tô sempre elaborando... dizem que sou criativa. E responsável tb. Qd escuto que sou organizada, digo: Tento! Tento!
Hj lendo e pesquisando sei que sou uma adulta TDA, sem hiperatividade física. Sou feliz! Muito feliz! Sei que conquistei muitas coisas, mas sei tb que quero conquistar muito mais, mas preciso de ajuda, procuro ajuda...
Minha mãe não sabia disso, faltava informação naquela época. Hj sabe e procura me entender.
Um adulto TDA entende suas confusões como parte da personalidade. As pessoas que convivem cmg, ou me amam, por entenderem meu jeito esquecido, grosseiro, impulsivo e entrão de ser, ou me odeiam... rsrsrsrs".


As falas da família e as memórias sobre o processo de alfabetização



Todos nós, leitores privilegiados, temos em nossa lembrança nossos processos de alfabetização. Mas o que nossos familiares pensavam e nos diziam àquela época, sem que percebéssemos, foi muito importante para nossa formação, seja em qualquer área em que atuamos hoje.
Será que você se recorda das falas da sua família sobre a sua aprendizagem da leitura e escrita?
Bem, de qualquer forma, quero compartilhar com vocês as minhas lembranças tão vivas em meu pensamento ainda hoje.
Seria uma honra compartilhar também das suas próprias lembranças.
Fique a vontade para nos contar.

(Proposta de atividade do Curso de Extensão/ 2009

da Universidade Federal Fluminense, Ministrado pelo Prof. Dr. Armando M. Barros
"Pintura e Escrita: confluências da verbalidade e do olhar nas classes de alfabetização").

Para o nosso mediador, o Prof Armando M. Barros (UFF/RJ), a escuta pelo próprio indivíduo sobre as suas experiências através da "voz familiar" é o que define aquilo que o aluno fala em sala de aula e até fora dela.


E o objetivo que nos faz optar por compartilhar com vocês tal concepção está presente na constatação da dificuldade que temos, enquanto professores, de nos comunicarmos verdadeiramente com nossos alunos. E mais ainda em perceber que essas vozes externas se interiorizam ao longo da nossa história e nos acompanham pela trajetória de vida escolar. Como entender o que os nossos alunos nos dizem? Ou tentam nos dizer? (...)

Como ajudar seu filho a gostar de ler?

BOM DIA, PARA OS DO DIA,
BOA NOITE, PARA OS DA NOITE!

Curiosamente, ao ligar o computador e clicar no botãozinho da internet, a página que se abre é a do Jornal O Dia. Fico por alguns segundos contemplando tal página e agradecendo a Deus por isso. Meu filho Rodrigo, com seus 24 anos é um leitor pouquíssimo assíduo de jornais ou revistas. Fato esse que provavelmente se deve a uma professora que teve na antiga 1ª série. A professora, na tentativa de ajudá-lo numa melhor organização de seus deveres, arrancava-lhe as folhas do caderno, e isso ocorria sempre. Eu, mãe zeloza, aprendiz do ofício de ensinar (graças a Deus não só a melhoria na organização dos cadernos!), achava o máximo: nossa, essa professora é boa mesmo, quer ver o caderno do meu filho um "brinco"!

Então, pensava que fazendo o mesmo, ia ajudar ainda mais o meu filho, que só para esclarecer, aprendeu a ler aos 6 anos de idade, sem qualquer ajuda extra da mamãe, aprendiz de professora, como já disse. Apenas o ajudava a fazer as tarefas de casa. E lia bastante histórias. Ah, sim. Isso eu fazia muito. E ele amava. Lembro dos seus olhinhos ávidos pelo desenrolar e desfecho das mesmas... E certamente isto contribuiu para que se alfabetizasse tão rápido, em apenas 6 meses!

Bom, mas estáva-mos onde mesmo? Ah, sim, lá na primeira série.  O Rodrigo adorava ouvir histórias, e contava as suas também, tanto que hoje é um excelente "contador de causos e piadas"! Mas escrever era um problema. E como eu reforçava a atitude da professora que arrancava-lhe folhas e mais folhas do seu caderno para que ele escrevesse novamente as tarefas, ele tomou mesmo pavor do ato de escrita.

Uma pena, perderam a professora, que apenas fez valer o seu poder em sala de aula, a mãe, que não suspeitava do mal que causava e o filho, que deixou o trem da escrita na vida e da vida para trás só para não ter que reescrevê-las. Quem sabe alguém não estaria lá para lhe mandar fazer tudo de novo?

Lembro das cartinhas que adorava fazer para mim. Isso antes, claro, de passar pela experiência acima descrita. Algumas guardo até hoje. E não venham me convencer de que ele era um mau escritor! Mas só hoje eu vejo isso...  QUE PENA!
Que pena do mundo por isso. Perdeu também. Deixou de conhecer uma sensibilidade grandiosa, que se esconde até hoje dentro do coração daquele menino, que em suas brincadeiras de hoje, deixa escapar a sua criatividade de ontem, pouco utilizada.

A verdade é que passando os olhos pela página aberta, avistei a reportagem cujo título é o mesmo desta postagem, como ajudar seu filho a gostar de ler? E pensei na contribuição que o meu relato poderia dar aos pais aflitos pela situação de "mau organização" das tarefas de aula no caderno dos seus filhos e outros probleminhas (uns de fato preocupante e outros nem tanto) que a escola inventa e nós pais acreditamos e reforçamos.

Então, quero compartilhar com vocês o artigo publicado no Jornal O Dia Como ajudar seu flho a gostar de ler? A pergunta é respondida por Regina de Assis, Mestra e doutora em Educação e consultora em Educação e Mídia.

PERGUNTA E RESPOSTA
Meu filho tem 8 anos de idade, está na 2ª série e tem dificuldades para ler. Ele Já faz aulas de reforço no colégio. O que mais posso fazer? Lilia Campos, por e-mail
Parabéns por acompanhar de perto os estudos de seu filho, buscando resolver os problemas assim que eles se apresentam. Converse com a/o coordenador/a pedagógico/a da escola dele, para saber melhor como ajudá-lo. Mas posso lhe adiantar que há um recurso muito importante, que você pode desenvolver em casa : ler para seu filho histórias que o interessem e lhe deem prazer e depois pedir que ele as releia para você. Pedir que ele conte suas próprias histórias ou fatos ocorridos no cotidiano, escrevê-las, ler para ele e, novamente, pedir que ele as releia para você. É muito importante que seu filho descubra e valorize o fato de que o que se fala, se escreve, o que se escreve se lê e se volta a falar.
Observe também se a saúde dele está em ordem, especialmente fazendo exame de olhos e ouvidos. Analise ainda se ele tem horários organizados em casa para dedicar tempo aos estudos, sem deixar de brincar com os companheiros, ver um pouco de TV ou jogar. Mas o tempo da leitura é ‘sagrado’ e deve ser agradável e não cansativo ou desinteressante. Seu filho descobrirá, com sua ajuda e da escola, a beleza e importância da leitura em sua vida.







BONS ENCONTROS COM VOSSOS FILHOS E FILHAS!



Empirismo ou Construtivismo - por uma mudança mais segura

Para mudar é preciso reconstruir toda a prática a partir de um novo paradigma teórico


Quando se tenta sair de um modelo de aprendizagem empirista para um modelo construtivista, as dificuldades de entendimento às vezes são graves.

Em uma perspectiva construtivista, o conhecimento não é concebido como uma cópia do real, incorporado diretamente pelo sujeito, como é proposto em nossas cartilhas empiristas: pressupõe uma atividade, por parte de quem aprende, que organiza e integra os novos conhecimentos aos já existentes. Isso vale tanto para o aluno quanto para o professor em processo de transformação.

Se o professor procura inovar sua prática, adotando um modelo de ensino que pressupõe a construção de conhecimento sem compreender suficientemente as questões que lhe dão sustentação, corre o risco, grave no meu modo de ver, de ficar se deslocando de um modelo que lhe é familiar para o outro, meio desconhecido, sem muito domínio de sua própria prática — "mesclando", como se costuma dizer.

O equívoco mais comum é pensar que alguns conteúdos se constroem e outros não. O que, nessa visão "mesclada", vale dizer que uns precisariam ser ensinados e outros, não. Em outros casos o modelo empirista fica intocado e as idéias que as crianças constroem em seu processo de aprendizagem são distorcidas a ponto de o professor vê-las como conteúdo a ser ensinado.

Alguns professores que, encantados com o que a psicogênese da língua escrita desvendou sobre o que pensam as crianças quando se alfabetizam, passaram a ensinar seus alunos a escrever silabicamente.

Que raciocínio leva a uma distorção desse tipo? Se os alunos têm de passar por uma escrita silábica para chegar a uma escrita alfabética, ensiná-los a escrever silabicamente faria chegar mais rápido à escrita alfabética, pensam esses professores.

Essa perspectiva só pode caber num modelo empirista de ensino, cuja lógica intrínseca é a de organizar etapas de apresentação do conhecimento aos alunos. Essa lógica não faz nenhum sentido num modelo construtivista.

Outro tipo de entendimento distorcido, mais influenciado por práticas espontaneístas, é o seguinte: diante da informação de que quem constrói o conhecimento é o sujeito, houve professores que entenderam que a intervenção pedagógica seria, então, desnecessária. Se é o aluno quem vai construir o conhecimento, o que os professores teriam a fazer dentro da sala de aula? E passaram a não fazer nada.

Como se vê, é fácil nos perdermos em nossa prática educativa quando não nos damos conta do que orienta de fato nossas ações. Ou melhor, de quais são as nossas teorias em ação.

Um erro que precisa ser evitado por nós, professores ávidos por transformação de paradigma, por suas graves conseqüências é o desvio espontaneísta: como é o aluno quem constrói o conhecimento, não seria necessário ensinar-lhe. A partir dessa crença o professor passa a não informar, a não corrigir e a se satisfazer com o que o aluno faz "do seu jeito".

Essa visão implica abandonar o aluno à sua própria sorte. E é muito importante que o professor compreenda o que significa, do ponto de vista da criança, o "vou fazer do meu jeito".

Na alfabetização, para exemplificar, quando uma criança entra na escola ainda não alfabetizada, tanto ela quanto o professor sabem que ela não sabe ler nem escrever. Ao propor que se arrisque a escrever do jeito que imagina, o que o professor na verdade está propondo é uma atividade baseada na capacidade infantil de jogar, de fazer de conta.

Num contrato desse tipo — que reza que o aluno deve escrever pondo em jogo tudo o que sabe e pensa sobre a escrita — o professor deve usar tudo o que sabe sobre as hipóteses que as crianças constroem a respeito da escrita para poder, interpretando o que o aluno escreveu, ajudá-lo a avançar. Dentro desse contrato, quem "faz de conta" é a criança.

Nesse espaço em que a criança escreve "do seu jeito" o papel do professor é delicado. Mas é semelhante ao de alguém adulto que participa de uma brincadeira de fez de conta sem entrar nela. Ao professor cabe organizar a situação de aprendizagem de forma a oferecer informação adequada.

Sua função é observar a ação das crianças, acolher ou problematizar suas produções, intervindo sempre que achar que pode fazer a reflexão dos alunos sobre a escrita avançar.

O professor funciona então como uma espécie de diretor de cena ou de contra-regra e cabe a ele montar o andaime para apoiar a construção do aprendiz.


Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br



"- Tia, posso pegar o livro que tem quatro histórias?"


Quando a leitura ganha vida na sala de aula, ela passa ser sujeito da aprendizagem. E o mundo ganha muito mais magia. "-Eu já sei ler!", diz o aprendente da leitura e da escrita, na sua fase inicial do processo, para quem já foi contada a história do livro que tem em mãos. E facilmente ganha seguidores. O mundo começa a ser decodificado, ressignificado...

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Uma experiência no Museu Oi Futuro, RJ.