tag:blogger.com,1999:blog-61041303336761142612023-11-16T04:10:27.898-03:00AlfabetizAção em Foco OficialFundado em 2008, @Alfabetização em Foco Oficial objetiva contribuir com a formação inicial e continuada de Professoras/es e Educadoras/es, com muito afeto, compartilhando ideias, informações, experiências, conteúdos de pesquisas, discussão teórico-prática e também dialogar com Pais e Responsáveis de alfabetizandas/os, a partir do compromisso com os processos educacionais humanitários.
Muito bem vinda/o!Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.comBlogger102125tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-42132802701981186152021-09-22T20:45:00.005-03:002021-11-09T12:30:09.292-03:00(Trans-Inter)Multiculturalismo e Educação de Jovens e Adultos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwcpgV7fC-bXS_MPdr_zi2ZsyOFqBE79FdCB4OkmW_ze8nBIFWpJeuo8v-jP1DgabE3YWz1fRYmopmOgPDvQvzAoPLgZhCX1GMgxSXjCfROOkoeL8I1H4kpMqgY9M-Xs90G9U-fHDTor5S/s815/Multiculturalismo+e+educa%25C3%25A7%25C3%25A3o+imagem+design.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="561" data-original-width="815" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwcpgV7fC-bXS_MPdr_zi2ZsyOFqBE79FdCB4OkmW_ze8nBIFWpJeuo8v-jP1DgabE3YWz1fRYmopmOgPDvQvzAoPLgZhCX1GMgxSXjCfROOkoeL8I1H4kpMqgY9M-Xs90G9U-fHDTor5S/s320/Multiculturalismo+e+educa%25C3%25A7%25C3%25A3o+imagem+design.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pensar a alfabetização de crianças, de jovens e adultos exige o debruçar sobre a constituição dos povos no mundo, reconhecemos e percebemos as consequências que ultrapassaram o nível econômico imperialista de exploração e opressão, exímio formador de nações inteiras de assolados na miséria social, afetando as relações sociais e culturais caracterizadas pelas políticas de dominação e universalização das culturas, ignorando as diferenças no diálogo simultâneo, soldando as vozes, empenhando esforços para ocultamentos, emudecimentos e incutações culturais padronizadas e espelhadas no eurocentrismo. Pode o transculturalismo crítico nos ajudar a pensar a colonialidade dos povos explorados e oprimidos pela força da violência de dominação cultural? As tendências autoritárias nas típicas relações de poder na sociedade hiper-fragmentada, neoliberais, predatória, , racista, sexista, ecocida, impulsiona o desenvolvimento de uma Pedagogia crítica (McLAREN, 1997) voltada para a cidadania, através da denúncia, da conscientização das/os estudantes quanto à opressão das diversas forças do modelo econômico capitalista, almejando, pela via da libertação, a emancipação dos sujeitos, a partir do reconhecimento e valorização das suas identidades culturais através das relações com o outro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Os desafios para uma educação contra hegemônica são inúmeros. A transformação social a partir da prática educacional sócio-histórica, trans-inter-multiculturalista, crítica da pós-modernidade, de resistência, oposicional, radical, intervencionista, de ressignificações políticas de relacionalização da diferença, discursiva, dialógica, libertária e transformadora cultural, na visão de McLaren (1997) constitui-se paradoxo face à construção de branquidades, a negociação dos simulacros identitários pela elite branca, euro-norte-americana, niilista, promotora do empobrecimento material e intelectual de uma maioria através do cerceamento e controle de dados e das consciências humanas fundamentalmente de homens e mulheres afro-americanos, tomadas como constituinte de corpus selvagem, em prol de imperativos mercadológicos ratificados pelas diferentes formas de multiculturalismo não-crítico; e finalmente, a ascensão do fundamentalismo cristão em fusão com uma Nova Direita ultra-neoliberal, machista, modeladora de consumidores compulsivos a partir de narrativas intencionais que nos leem o tempo todo, desafiando a capacidade crítica e reflexiva de leitura das narrativas branqueadas pelos negros, colocando em risco suas próprias narratividades e identidades culturais.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A construção de narratividades de fronteiras, objetivando a subversividade política e autoral frente aos discursos de opressão ao afirmar que os discursos dominantes são espaços de luta e seus significados estão ligados a antagonismos sociais (McLaren, 1997: 143) e que a reflexão e a crítica isoladas não são suficientes para a emancipação nos é proposto pelo autor. O diálogo entre as identidades culturais deve ser assumido pela pedagogia crítica, não reducionista da ordem social (1997, p.142) para o movimento pós-colonialista, no qual as/os educadoras/es tornam-se narradores de histórias, teóricas/os de um pós-modernismo de resistência que possa ajudar as alunas e alunos a fazerem as conexões necessárias entre os seus desejos, suas frustações e com as formas sociais e culturais que os informam (1997: 211) no encontro com a compreensão da vida social e política, numa lógica de repertórios identitários opostos aos imperativos de mercado, negociando as identidades culturais étnicas, não-sexistas, não-heterossexistas, não-classistas, os pertencimentos, o que há dentro de si com o que há no outro, possibilitando a constituição do que somos e do que nos tornaremos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A reprodução das desigualdades sociais e econômicas que, à sombra dissimulada do multiculturalismo, propaga as ideologias dominantes e os valores culturais fundamentais para as identidades culturais branquiadas, ao mesmo tempo em que alerta para a importância da representação das histórias étnicas, questionando a extensão das narrativas totalitárias que suprimem as descontinuidades, os espaços, os silêncios das identidades culturais das minorias (MCLAREN, 1997). Ao propor o multiculturalismo crítico como uma política de resistência, atualizando-o no espaçotempo da sua experiência histórica e profissional em defesa da radicalidade, a partir da prática de uma pedagogia crítica revolucionária, McLaren nos desafia a pensar a atualidade da sua obra frente às mazelas sociais mais em evidência ante a crise sanitária e contexto atual pandêmico.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As afro-brasilidades que constituem a população no Brasil enriquecem a nossa cultura ao mesmo tempo em que expõe no tempo presente o quanto as pessoas negras, de ancestralidade escravizada no país, sofrem com as sequelas da destituição dos direitos humanos, do direito de ser mais (FREIRE, 2005) como sujeito de direitos, sobretudo o direito à educação e ao saber historicamente produzido. Mas concordando com Munanga (2015), não se pode aceitar que os processos de escravização sofridos pelos negros, bem como as outras formas de escravização sofridas pela população pobre subalternizada em prol do capitalismo nos dias atuais sejam a causa da baixa escolarização no país, tampouco um dos fatores da roda girante produtora do fracasso escolar tendo em vista que os mais de cem anos do fim da escravidão dos negros já deveriam ter demonstrado uma vontade político-cultural de superação deste problema social.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Nos anos 50, Florestan Fernandes convidava-nos a uma reflexão complexificada acerca das relações sociais no Brasil que, tratadas hegemonicamente como democráticas, o que se evidencia na frase “o Brasil é um país democrático!”, muito difundida por representantes políticos em época eleitoral. Para o autor, a ocupação dos negros nos setores mais subalternos da sociedade após a abolição da escravatura representava que a democracia racial era um mito observado a partir da própria história da modernização do país, uma vez que no processo houve uma forte tendência higienista com o incentivo imigratório de europeus, recebendo terras e incentivos financeiros para se estabelecerem no país, o que nos faz perceber e salientar que a ancestralidade das/os estudantes da EJA não se beneficiou da tal “democracia”, fato este que, mesmo com os investimentos em ações políticas, sócio e culturais de cotização das ofertas de escolas, universidades e concursos para cargos públicos, contribui para a sistemicidade das desigualdades sociais pela via da interdição do direito.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No palco das discussões sobre diferença, o multiculturalismo crítico em sua versão emancipatória reconhece a diferença como direito e o direito da coexistência das identidades culturais colocadas em movimento, em fluxo, ressignificadas nas lutas antirracistas, feministas, ambientalistas, de gênero, articuladas com o debate contínuo sobre novas definições de direitos, de justiça social, de política, de democracia, de cidadania.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Referências Bibliográficas</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido Rio de Janeiro, 9.ed. Paz e Terra, 2002.</div><div style="text-align: justify;">FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, 43.ed. Paz e Terra, p.89-139, 2005.</div><div style="text-align: justify;">MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. Prefácio Paulo Freire; Apresentação Moacir Gadotti: - São Paulo: 3. ed. Cortez, 1997.</div><div style="text-align: justify;">MUNANGA, Kabengele. Por que ensinar a história da África e do negro no Brasil de hoje? Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 62, p. 20–31, dez. 2015.</div>Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-7943863348309892522021-01-08T17:47:00.002-03:002021-01-08T17:49:25.549-03:00900eMuitos Letrados<p style="text-align: right;"><b><span style="text-align: center;"><br></span></b></p><p style="text-align: right;"><b><span style="text-align: center;"><br></span></b></p><div style="text-align: center;"><b>PROJETO SOCIOEDUCACIONAL VOLUNTARIADO</b></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF-tK64-dRcx2gIXa_oY8O9d1jPl2LpcIZ8Tm-HZxT_bAlZTy5Fzw3ldrdkbM82Djf8GVZHGBKSmPa_7Py_Zr2y2vdrQt05qxGkXcntsuta1QV6lKUHMi6ZWGSXgPGnb2aQGQDt0bOL4i1/s276/Imagem1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="239" data-original-width="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF-tK64-dRcx2gIXa_oY8O9d1jPl2LpcIZ8Tm-HZxT_bAlZTy5Fzw3ldrdkbM82Djf8GVZHGBKSmPa_7Py_Zr2y2vdrQt05qxGkXcntsuta1QV6lKUHMi6ZWGSXgPGnb2aQGQDt0bOL4i1/s0/Imagem1.png"></a></div><span style="text-align: justify;"><div style="text-align: right;">O Projeto teve início no ano de 2016, a partir de uma conversa informal,</div><div style="text-align: right;">despretensiosa, com um menino de 11 anos.</div></span></div><div style="text-align: right;"><br></div><div style="text-align: justify;">Era um domingo e comemorávamos o meu aniversário que havia acontecido dois dias antes. A festa se resumia a uma pequena reunião de parte da família. Estávamos sentados na porta da casa que tinha a sua frente uma praça meio abandonada, mas muito utilizada pelas crianças que moravam no entorno do condomínio onde eu morava. Os meninos e meninas vinham brincar nos brinquedos que mesmo quebrados, reinventados, lhes serviam.</div> <div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Naquele dia, um dos meninos veio pedir água. Meu irmão, levado a descontrações, ofereceu-lhe refrigerante e o convidou para comer uns pedacinhos de carne que estavam assando na churrasqueira que se encontrava na varanda, do lado de dentro da casa. Vieram outros meninos e uma menina. Sentamo-nos então na varanda e do meu lado sentou-se o menino que pediu água primeiro. Meu irmão perguntou-lhe o seu nome. Ele respondeu e antes que lhe fizessem outra pergunta:</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">“- Meu nome é ... E eu não sei ler não!”</div><div style="text-align: justify;">Aquela resposta pronunciada como um grito: não me pergunte em que série eu estou na escola ou coisa do tipo, imediatamente me chamou atenção. Ao lado dele, perguntei baixinho a sua idade e se ele tinha vontade de aprender a ler. Ele prontamente respondeu que sim. Então, respondi: “- Vou te ensinar a ler e escrever. Você quer mesmo, né? Então fale com a sua mãe e se ela deixar, na próxima sexta-feira você vem que eu vou te ensinar a ler”.</div> <div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Encontro marcado. Fui trabalhar na escola com uma alegria e uma ansiedade que me animava. Queria que a próxima sexta-feira chegasse logo. Ao chegar em casa, a tardinha, ainda vestida com os trajes da labuta, me chega ao portão o menino e mais três amigos. Travamos um rápido diálogo:</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Tia, eu vim para aula hoje.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Tá bom, mas nós marcamos na sexta-feira. E quem são esses outros meninos?</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Ah, Tia, hoje não é sexta-feira não?</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Não, hoje é segunda-feira ainda. Na próxima sexta você vem. Mas e esses meninos?</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Ah, Tia, eles não sabem ler também não!</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Pausa para refletir.</div><div style="text-align: justify;">- Tá. Conversou com a sua mãe? O que ela disse?</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Ela disse que eu posso, Tia. Só não posso fazer bagunça.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Me dirigindo aos outros meninos:</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Então, qual o nome de vocês? Precisam conversar com os seus responsáveis e trazer algum papel assinado dizendo que vocês podem vir aprender a ler e escrever. Elas me conhecem?</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Conhece sim, Tia! A minha mãe disse que a senhora é professora.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Ah, é? Qual o nome dela?</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Todos falaram ao mesmo tempo: “-É fulana!”.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Certo, então não esqueçam o combinado e até sexta.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">O dia seguinte me tomou de anseio e preocupação com a responsabilidade que havia assumido. Perguntei-me por que estava fazendo aquilo. A resposta veio fácil. Eles precisavam de ajuda. E eu era professora. Alfabetizadora. A preocupação inicial deu lugar a outras, como o melhor dia e horário para assumir aquele compromisso e o local adequado.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Comecei a organizar algumas coisas mentalmente e sabia que ia precisar de materiais básicos, coisas, como alguns cadernos, lápis, borracha, apontador, mesa, cadeira. Então, me dei conta de que eu tinha tudo a minha disposição. Precavida e em busca de organização dos materiais da escola, dos estudos pessoais, dos estudos da filha e do filho, sempre tinha materiais sobrando em casa, como cadernos, lápis e borrachas que comprava. A mesa e as cadeiras não seriam problema, uma vez que tínhamos em casa uma grande mesa de madeira com dois bancos bem grandes também.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Bom, se os materiais não eram mais problema. O que ainda me fazia sentir de certa forma agoniada?</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Sim, eram os responsáveis. Eu não tinha ideia de quem eles eram. Não sabia nem aonde o menino e os seus amigos moravam. Sabia que era fora, mas pertinho do Condomínio. Só isso. Precisava da autorização deles. Precisava conhecê-los. Então, decidi que só iria ensiná-los depois de conversar com os seus responsáveis ou ter alguma autorização por escrito.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">No dia seguinte àquela segunda-feira, tudo parecia mais encaixado numa possibilidade real. Conversei com a minha família e explicitei qual seria o plano. Todos ficaram me olhando e pagando para ver “qual seria”. Mas logo, todos se envolveram e isso vou contar daqui a pouco.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Terça-feira. Eis que me chega novamente ao portão o menino da água. Outro rápido e estonteante diálogo foi travado:</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">-Tia, é hoje, né?</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">- Hum, não. Não é hoje. Hoje é terça-feira ainda.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Foi então que percebi que, no dia anterior àquele, o que havia considerado ansiedade de quem quer logo aprender a ler e escrever, na verdade era alguém me dizendo que não tinha ideia sobre o tempo. Logo eu, professora experiente, fui pega nas minhas distrações ou preocupações outras. Retornei para ele o que seria a nossa primeira aula-encontro. Expliquei que estávamos ainda na terça-feira; que a semana começa no domingo, dia em que nos encontramos e nos reconhecemos (eu já o havia visto em outros momentos na praça, mas sem tecer qualquer conversa); que faltavam ainda a quarta, a quinta e que, então chegaria o grande dia, a sexta-feira do nosso encontro.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">No dia seguinte, já podemos imaginar o que ocorreu e nem preciso contar aqui.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">A tão esperada sexta-feira chegou e ao abrir o portão da casa, me deparei com sete jovens. Todos alegaram não saberem ler. Pedi que retornassem as suas casas e pedissem para alguém da família ir conversar comigo. Ninguém apareceu. Os meninos e a única menina que viera com eles me disseram quem alguns não tinham ninguém em casa e outros que a mãe estava cuidando do irmão e em outros afazeres domésticos. Imaginei que poderia ser vergonha ou algo parecido. Então pedi que aqueles que tinham algum familiar em casa retornasse e pedisse que ele escrevesse um pequeno bilhete tomando ciência e autorizando as aulas de alfabetização. Quem não tivesse, poderia voltar, junto com os outros, na próxima terça-feira. Todos retornaram no mesmo dia com algum papel escrito com letras um tanto ilegíveis e assinados. Tamanha ansiedade, decidi que ficaria com eles naquele dia.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Conversamos sobre seus nomes, onde estudavam, alguns dados familiares (se tinha irmãos, se alguém em casa ajudava nos deveres da escola) e as expectativas. Era para mim importante saber que eles também estavam assumindo um compromisso com a aprendizagem deles. E conversamos muito sobre isso e também sobre as suas maiores dificuldades na escola.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">A maioria confundia o traçado das letras, eram copistas, mas não sabiam o que estavam copiando, pois algumas letras ainda eram desconhecidas. Para alguns, pouco tempo depois, bastou apenas isso. Uma revisão e um pouco de treino sobre os diferentes traçados e sons das letras que compõe o nosso alfabeto. </div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Pediam-me muito ditado, pois na escola era uma atividade recorrente e eles erravam muito. Queriam acertar. Combinei que faríamos alguns ditados, sim mas que também experimentaríamos outras atividades como produzir cartas e outros textos. Ficaram assustados. Disse-lhes que podiam confiar, e deixar o medo de lado, pois não estariam sozinhos. Faríamos juntos e com o tempo eles próprios iriam perceber que poderiam fazer sozinhos.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Todos desejo de aprender e estavam animados com uma nova possibilidade de aprendizado. Acontece que eram extremamente agitados e ainda não tinham senso de organização, pessoal, de materiais. Isso parecia afetar bastante a concentração deles. A menina era mais tranquila. Já conhecia as letras, confundia-se nas construções das frases para compor pequenos textos. Poucos treinos de construção de escrita lhe ajudaram e ela começou logo a se sentir muito confiante e me pediu para ajudar aos que tinham maior dificuldade, pois o sonho dela era ser ajudante da professora dela e ajudar na sala de aula. Sonho realizado em pouco tempo dos que ficamos juntos. Algo me disse que faltava-lhe confiança em si mesma. Ganhou o mundo. Mas quis continuar conosco.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Dos sete, na semana seguinte contamos treze. O menino da água me apresentou a sua prima. 15 anos. Já estava no 7º ano de escolaridade e me disse que tinha muita dificuldade para escrever e confundia as palavras e algumas letras também. Na semana seguinte, ela trouxe o seu outro primo também do sétimo ano, com dificuldades semelhantes e muita vontade de aprender matemática.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Percebi que precisava de ajuda para dar conta dos alfabetizandos em fase inicial, carinhosos e respeitosos comigo, mas desconcentrados e brigões entre si, apesar de desejosos de aprender. Solicitei ajuda do Mauro Roberto, meu esposo, para ajudar com os mais adiantados na seriação escolar.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">A cada semana chegava mais um. Era um irmão que lia, mas tinha dificuldade, era o amigo curioso para saber o que se fazia ali nas noites de terça e sexta. Foi preciso dividir o grupo, o que eles e elas (agora três meninas) nada gostaram, mas a coisa estava ficando cansativa demais. Muita briga entre os familiares, discutindo causos outros que lhes afligiam.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Entendi bem o que se passava com cada um. Não era nada fácil o dia-a-dia para eles. Dois iam para o sinal vender balas, outro ajudava um tio num bar, a menina mais velha tomava conta dos seus seis irmãos. Como demonstrava agitação. Ficamos amiga e ela começou a me confidenciar seus dias na escola e na sua casa. Senti que precisa de algum ouvido. Dissera-me que brigava na escola todos os dias. Que batia nos meninos e nas meninas que viessem “ter com ela” qualquer desagrado. Tentei orientar da melhor maneira que acreditava pudesse ajuda-la. Ela insistia: “- Ah, Tia, eu que não vou ficar levando desaforo para casa! Não vou mesmo!”.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Precisei reformular diversas vezes as palavras que utilizaria nas conversas com a menina brigona. Então, contei que eu levava desaforo para casa as vezes. Ela ficou muito surpresa. Expliquei que eu não ficava feliz, mas as vezes era situação na escola, com aluno, com diretor/a, ou no trânsito. Demorou um pouco, mas aos poucos ela foi se desarmando. Parecia que a vida dela era precisar se defender todo o tempo: “-Ah, Tia, deixa eu ser sua filha!”. Ela começou a trazer a irmãzinha de seis anos que tomava conta. </div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Fomos nos tornando, com muita conversa, discussões calorosas e algumas “ralhações”, um grupo de amigos e amigas. Um/a começou a cuidar do/a outro/a, assim que se sentia confiante nas leituras.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Todos que começavam a ler pediam para levar para casa um livro da caixinha que tínhamos disponível: “Tia, deixa eu levar esse livro para mostrar para a minha mãe ver que eu já estou lendo sozinho. Vou ler todinho, vai ver só!”. O primeiro a sentir-se e descobrir-se leitor foi incentivando mais ainda os outros.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Não queriam ir embora. Tinha que expulsá-los. “Vão, gente. Tenho que tomar banho e fazer janta ainda!”.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">“- O que você vai comer hoje, Tia? Não tem nada lá em casa hoje, a patroa da minha mãe foi pro shopi e não pagou ela, aquela vaca, tia” (sim, uma vaca! Pensei e falei). Sorrimos. De pronto, larguei tudo e fui preparar um lanche com ajuda da filha e do esposo. Daquele dia em diante, sempre fazíamos um lanchinho, não importava quem tinha ou não o que comer em casa.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Aos poucos, os responsáveis ficaram sabendo dos lanches e quiseram ajudar. Àquela altura, acho que já estavam certos de que eu não iria cobrar nada pelas aulas dos filhos. Fui conhecendo uma a uma, e um pai. Todos muito agradecidos.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Mas quem mais tinha para agradecer era eu. Como aprendi com aquelas crianças. Como pude compreender melhor a minha própria prática pedagógica através das interlocuções de cada um/a.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Todos aprenderam a ler e começaram a escrever, mas precisavam de alguém que continuasse acreditando neles. Me mudei de residência no ano seguinte, a filha havia passado para o Colégio que toda a família sonhara, o Colégio Pedro II. E como ficaria muito distante. Decidimos nos mudar. Foi uma tristeza só, mas o dever havia sido cumprido e com louvor.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div style="text-align: justify;">Hoje, quando vamos visitar a tia que ainda mora no condomínio e nos vemos, fazemos todos uma festa e tanto com muitos abraços e olhinhos cachoeirando.</div><div style="text-align: justify;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj77JmrekctPA3wrpeXtPnvE6cHn_Zd3MB36P49uyvKdp7XCLZMZREcle3W6KmHXER0PXMiXMiasgU7KeAqtB2MQaNq2QOgu9llNN3sTGimWC7t_W5Cm9Poe78LAh6pYL-EX18INndr5sgD/s1137/900eMuitos+Letrados+-+fotos.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="853" data-original-width="1137" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj77JmrekctPA3wrpeXtPnvE6cHn_Zd3MB36P49uyvKdp7XCLZMZREcle3W6KmHXER0PXMiXMiasgU7KeAqtB2MQaNq2QOgu9llNN3sTGimWC7t_W5Cm9Poe78LAh6pYL-EX18INndr5sgD/w640-h480/900eMuitos+Letrados+-+fotos.png" width="640"></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzqkuNDRfibvOxw8AxHTFQR2VLvDQiAEbyMZj3U5FQxpl0Hd6kxHGHSFOp4HJdCaBpulZVJof_UcHJTvdzp-z9P6mmdqzIPd4XxEF9ZcQVP5G69g4Gne0RWXJj8gEGJxBhmqObgBRbNUcd/s1190/900eMuitos+Letrados+-+fotos+2.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="893" data-original-width="1190" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzqkuNDRfibvOxw8AxHTFQR2VLvDQiAEbyMZj3U5FQxpl0Hd6kxHGHSFOp4HJdCaBpulZVJof_UcHJTvdzp-z9P6mmdqzIPd4XxEF9ZcQVP5G69g4Gne0RWXJj8gEGJxBhmqObgBRbNUcd/w640-h480/900eMuitos+Letrados+-+fotos+2.png" width="640"></a></div><div><br></div><div><br></div><br><span></span><a href="http://www.xn--alfabetizaoemfoco-hqb9e.pro.br/2021/01/900emuitos-letrados.html#more">CLIQUE AQUI PARA LER TODO O TEXTO!</a>Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-39158131143261100302020-12-30T20:55:00.000-03:002021-01-01T21:15:10.788-03:00<p><br /></p><p><br /></p><p><a href="https://linktr.ee/AlfabetizacaoemFocoOficial" style="font-family: Karla, -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Ubuntu, "Helvetica Neue", Oxygen, Cantarell, sans-serif; font-size: 16px; white-space: pre;" target="_blank">https://linktr.ee/AlfabetizacaoemFocoOficial</a></p>Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-72394329896729905052019-06-23T12:08:00.003-03:002020-12-30T09:52:25.721-03:00Como ajudar a criar e escrever histórias?<div style="text-align: center;">
<span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="color: purple; font-size: large;"><b>- O que precisamos saber para criar e escrever histórias?</b></span></div><div style="text-align: center;"><span face=""trebuchet ms" , sans-serif" style="color: purple; font-size: large;"><b> </b></span><b style="color: #741b47;">De onde vêm as histórias?</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #741b47;">As histórias vêm de todo lugar, da vida, do mundo, das imaginação...</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #741b47;"><b style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">C</b><b style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">omo podemos ajudar crianças, jovens, adultos ou idosos, aprendentes da leitura e da escrita, a escreverem histórias?</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: blue;"><br /></span></b></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVdHtMV19xHbkdK948SCc5BgcSRmdKlMM3u27puJEvQDjE52Y0yjajpAl4XIpzdjb4J3NXXza_enjoqiHsse7u2FC8hGGSlfmdcJLwj-mDkLYvg-G66PVgrl73TsJ4ek5zErbZNmDsh5d9/s1600/Para+escrever+uma+hist%25C3%25B3ria.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1258" data-original-width="555" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVdHtMV19xHbkdK948SCc5BgcSRmdKlMM3u27puJEvQDjE52Y0yjajpAl4XIpzdjb4J3NXXza_enjoqiHsse7u2FC8hGGSlfmdcJLwj-mDkLYvg-G66PVgrl73TsJ4ek5zErbZNmDsh5d9/s640/Para+escrever+uma+hist%25C3%25B3ria.png" width="281" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Podemos contar histórias de várias maneiras, em livro, em teatro, em telas de pintura, em rodas de contação histórias e muitas outras. E o estilo do texto pode ser muito variado: poesia, quadrinhos, conto, piada, romance, ficção científica, e muitos outros!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Para escrever histórias vamos precisar principalmente de: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1. Uma PERSONAGEM </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Qualquer coisa pode ser uma personagem: um objeto, uma pessoa, um animal, etc. </div>
<div style="text-align: justify;">
Ex. um microfone. Era uma vez, um microfone. O nome dele era Microfolino. Ele vivia triste porque queria uma namorada. Microfolino andava pelas noites, em sua cantoria pelas ruas do sertão nordestino... </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. Colocar a personagem em uma AVENTURA, um DRAMA, ROMANCE, etc. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
Para enriquecer uma história, toda personagem precisa entrar em uma ENCRENCA. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Um DESFECHO. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
A história pode ter um fim em si mesma ou ensejar uma continuidade, uma outra parte que será contada mais adiante. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. Toda história deve ter um COMEÇO, um MEIO e um FIM. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
E não importa o estilo escolhido, seja qual for, é preciso dar a forma de completude.</div>
<div style="text-align: justify;">
O final da história pode ser feliz, triste ou indefinido.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E então, agora você já pode continuar ou começar contando as suas histórias!</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-35544779732648684552017-09-20T15:27:00.002-03:002019-04-28T12:41:14.576-03:00Avaliação e Replanejamento participativo na EJA<br /><br /><div style="text-align: justify;">
Replanejar as ações pedagógicas nos processos de aprendizagem da leitura e da escrita, coletivamente, ajuda no reconhecimento dos acertos e ajuste dos possíveis equívocos. Uma experiência em turma de Educação de Jovens e Adultos com períodos avaliativos trimestrais. Ler, escrever e pensar para empoderar.</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUToCWfaUpjised-k3HcBkybRMgsoMa10LMRbbALFq-1T6BXJ8DtzkZwBv7oZ1s0L2aIyK_UXkBR94mAZI5T0VqILT_JpvlJqM7FVdF-MZuS6XFYEhA4PK1ezMvuJCRaB0l0vcKFzLx4Xk/s1600/Replanejamento+coletivo+na+EJA.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1129" data-original-width="1566" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUToCWfaUpjised-k3HcBkybRMgsoMa10LMRbbALFq-1T6BXJ8DtzkZwBv7oZ1s0L2aIyK_UXkBR94mAZI5T0VqILT_JpvlJqM7FVdF-MZuS6XFYEhA4PK1ezMvuJCRaB0l0vcKFzLx4Xk/s320/Replanejamento+coletivo+na+EJA.png" width="320" /></a></div>
<div class="" data-block="true" data-editor="15ohh" data-offset-key="4snej-0-0">
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #1d2129; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; text-align: center; white-space: pre-wrap;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqHo9fNqWExXqNL3xHrJWpQ2lblRMoPO23__DeDgqIxvUOgcm7qyT0FhV_RpAVWu3AALWba5q2SX3kxEwn257l15tpkxC-yQw6iwuhEffWfdCzP1Tp3gaMy7MQ7JUqDrWMtge90o_9FLsf/s1600/Replanejamento+coletivo+na+EJA+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1121" data-original-width="1500" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqHo9fNqWExXqNL3xHrJWpQ2lblRMoPO23__DeDgqIxvUOgcm7qyT0FhV_RpAVWu3AALWba5q2SX3kxEwn257l15tpkxC-yQw6iwuhEffWfdCzP1Tp3gaMy7MQ7JUqDrWMtge90o_9FLsf/s320/Replanejamento+coletivo+na+EJA+2.png" width="320" /></a></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="4snej-0-0" style="background-color: white; color: #1d2129; direction: ltr; font-family: inherit; font-size: 14px; position: relative; text-align: center; white-space: pre-wrap;">
<span data-offset-key="4snej-0-0" style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-80669056648285982222017-05-24T16:11:00.004-03:002023-08-24T10:45:15.236-03:00Literatura na Alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img alt="Resultado de imagem para fabula do uirapuru" border="0" height="153" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxISEhAQEA8PEBIQEA8PEBAQDw8PDxAPFRUWFhURFRUYHSggGBolHRUVITEhJSkrLi4uFx8zODMsNygtLisBCgoKDg0OFxAQGi0dHR8rLS0tLS0tLSsrLS0tLS0tLS0tLS0tLS0rKy0tLS0tKy0tLS0tLSsrLS0rKy0tKy0tLf/AABEIAMUA/wMBIgACEQEDEQH/xAAbAAABBQEBAAAAAAAAAAAAAAADAAECBAUGB//EAEEQAAIBAgMFAwkFBwIHAAAAAAECAAMRBBIhBTFBUXEGImEHEzI0QoGRsbMUUnKh0SMkM2KDwfAl4RVDc4KjwuL/xAAbAQADAQEBAQEAAAAAAAAAAAAAAQIDBAUGB//EACsRAAICAQQBAwMDBQAAAAAAAAABAhEDBBIhMUEFE1EiMnEzQoEGFGGRof/aAAwDAQACEQMRAD8A8ZCyzQwhM2aGzPCX6eDtwnO5GDmZdDB24SdTSXq+m6ZtcwSBclWs2+VXh6krtKNEMI4Ea0mImUICTURhCKIgHVYQLEohVWSS2Qyx8sKBJBYrI3AbRsssZZBkhY0yuRI2hysgRCy0wdopK0aAxhKmOpa5gND85ckXW4I+HWUnTGjPQ2MtXuLym44QuHeaMQSGSDYSVNpLGCxdS7BAPROviZeoaEX3WI/KUHH7US8IpLihMC41jgQuIpnR7HKxIvwz7ysjMbMGQYTo/JvjalLH0mpOULpWpsR7SZC2X4op9057LNvsIP36h0rfTebYu0aw6OjOGCyliTwmriJkYqJHMjLxMzq5mhiWmdWMs2iU6kAYapBQNEICSAiEcSRklEKoiw9FnZUUXZjZRzPKWHwxRstS1NhwqZkHxItJvwJoighVWWsNsqs5C06Zqk7vNkVAehHWdPQ8nW0CAfNU1v7LVkDDqOE582pxYv1JJfknbKXSOSVJMJOrq9gccmrU6YHE+eQgTHxOy6lM95feDeRj1eHJxCSf8lLTZnHcotozCsiVlpkgmSdFmFtPkrMsGRLDLBsIzRMARIGFYSBEDREI0eKMCti6Y0I6HrKomkyXFuf+XmdXXKSCNRNIPwDLCbhGWV1e0tb9Y2hgc16gmjaZdNe+B4zWAinwJnS4fABtkVqhHoY64PL9kAZyqib2N2qUwdLAAEFqrYmueZIHm0+FiZi2nJG+W/LMJPkVpsdh1tj6H9b6bzHp8jvm/wBjU/fcOf8ArD/xPNsUqmkPG6dHRYqY2LM08W0x8Q0tMyRn4gzPrS7XMpVYzaLKbiQAhnEiFhZdkQJILJBZICJjsSyxtDF1q3eeqztpfObhraXPjAqIVFk+bBSoqUq9agQytUom4ZWQstj94TttieUnEg5cS4qm3dqABWb8VtJ03ZTBUto7PbD1aS+cwfdp1basjXIB6a/lPOtp9m/NuQtx8p5uTNptVKWHLH6ondg3xW+HJ3eM7fBgBqdOekxMX2houe+5Q2vYKW99hwnHPRZTlLX8dZJKRK1Ezikz5f2jXK2A/hlhqoO+8MPpmCH28HZD1bNh+1Jfwb9bFU2BYEOAbZhe4vuBG8e+BamCLg3EzqlPSmquKho0nWtWUkU2Ba6KCbZiN0FhcZlOW9xOv23D7XZpuweofqRUJ/KNBlld1lhKoYSFQS07PD1Gmnp57Jf7+SqwgmEO4gWEohAzFJERrRlDSptLR9bg5VOvG/8AaXLSvjaBbW+oFteQ3CVB8jRlltZdwz3FvhKLjWFovabtWgD1hZgek3Nn0gzC+5QXb8Ki/wDnWYlfUA/5ebuyG7lU/wAijoCdflOfM6hZE3SKlVy7Mx3sST1MZT8RGG+EK273xmJgyL2BBO7jNLsNiS+0aHILWsP6bazncZii40Fh+ZnQ+TyhlxtAneRV9w80+k6cUKpvs2hGuWdLi5j4kzYxcx8VIRgjPqypUEtVYBhHZaKzLEFh8kcU4WOwAWSCQ4px8kmw3AVWGURBIRVksTkem+SGvlp4weNJvyIlftDghmLgXtfMDyPGVPJdXK1cQvstQzHqGFvnNPH4jMW6HTmJ8rqIyhrpyXmj6b0bF7mJ8HnWPwneMothz4jhpOlx1MF9BAfYzvnswz0lYs2j+tqjCWkR/wDWss1cArLmNg3gLS8aJvZlt4ywdmqf+bv3cpbz9c0d2j0G3xZgpRZfEc5dK5hce8cpojZxUHja+vC0qGkVN+B3iXHMmzq1/pfvYaXa6M+osrtNSvRlCqk6ouz4lxlBuMu0AtGtJWitKAjaK0naNaAGbtHD65hu49ZQWdA6XBB3GY2IpZWI5fKb45XwMNQYEZZobKrECongNehmRSe0uYSrZ/xd23O8WSNpomStFxRrI42rZcvE/LnHY5cwOhUkEeI4SqAajW57/ATGMebfSMlHyxsNSv3juG6dN2H9eof1vpPMV0A0G6bPYb16h/W+k82hK2maxNvFmZOKM0MU8yq7TM5YlSpB2k2jKIFMktOSFOTUQgElslsEKcc04cLJFJNk7ir5uWMFgnqMERbsdeQA4seQEsYHDq9RFqVBSQnv1CCwVeJsN86/bONwlKklDA0yqsA9Ws/8WobaAk7h4bpz582xcdnpel6GWtzqC68/gDs3zWDVhSbPUqIFqPwA35VHKVPtd3uTpY39/CZTV+XxlbzhY+Anmexuk5SfLP0OGkw6THsgi/V1JtrLtHIqjOdT8ucxapcajQfOVHrMx1PSaexuVWc04Ju2jo6z07aW6wFVhoVt/vMrDBh0+UuU04Xi9pR8m+KcYljDNckEXvDeYB9kW4k7pRqZkPMTn+021KgIRGOUr3hwJmuLC8kkosz1nqUcGPcuWbW02p0w2ZgrKL5SdSPATKazAMpBB1BE5bE4otpcsAO6W3iWdjY0q4QnuMbG+4HgZ6sNM4R7s+J12q/ucm/akazrI2lmssrxI4xorRzEBABrStjqGYXG8bv0luRMpOgOeYQtKoRZuIIPwlnaGHscw3Hf4GURxE6E9yKNza+ISo5qJcecs7C2gc+kB4XvC7PoAC/EzJwzjdNbDVZz5U1GkY5VxwLHCxHSafYb16h/W+k8oY8d0GXuwnr1DpW+k8endpDxu4mhimmdVMt4lpRqNGYpAjGBjM0iJJVFlDDKZWQw6mQyGgyycGDJqZDM2iQ3jS/Mc5vbbwgU5ge6QCByHKYV50GKXPTw7HVWpbvFSVPynDq7uLPqv6Vybc04fKOexD6WEtYCgLayJw+pY7r6CV2xBBNpH3KkfV5JO+TTqVFIKWEz1pDcd4vaAZz6VzEK2438I4wcVwYZstIsIeEdqht0gHPGFQXG/X5waPOlnCHE3Gsz9rUUNIuBcgG4Ivwh6i2gqdYo2oDIdHU63WXjVNNHBqJ74tHCEwtJQdNxNrG+gMubbwQpvddUctl8LHcRw0tM2e7GSkrR4LVOjp9m1i6Wb0kOU85NhMHZeKyOLnRu636zfac2SO1kkY8UUgBjIkyRMgxjAg4vod0x8RSKtb4dJrmSTAedWox0Wmt83859FfeZcZ7ewujEXT3GaOErTPrCxPQX6ydB7TWUdyBqzWxGIuLTV7B+vUOlb6bznVM6LsF69Q6VvpvIxx2tIEqQXENKNV5YxDTPqvFRkkOzxI8rs0dGiaKovI0OrSijQ6tM2S4lxWkw0qK8KryGiHEOGmrsGi9RnC3IRCxF9AAR+sxc0ubI2i1CqtRd40I4Mp0ImGeDlBpdnTodS9NnjkXg2MXR7g55tekxKmGOptN6viKbnMjaNc5DvXwkMRTFhYWuJ5sJyhwz9DeWGfFvxuzBKdzXxldhcC3Cb/2LunTwlD7Pa4nRDMmeTqZ1FAaIhcttZFNCYZWEUnyec8lgK45aiVGbhLbGxtwO6Va9OaQIcrA1tljEDTeNJymOwbUmKtwNp1eGrvQcVALruZeYlbtRUpVaYq02GYWzL7QBPETu0+ScZqPcX/w87PTZyk6LZ1bNTXXVdDOdmjsWtZyp9ofnO3LG4nObUaSMgZyCItIGSJg2lICLTZ2dY4Z1B189mYeASy/+0xTLmyMUEZlb0agCk8mG4yM0W4cEZE3F0Ye0qRV2PAkkSrTabfaGhlsT94zFKWseYvOrFLdBMqDuKLdNp03YH16h0rfTacmjTqvJ818dQ6VvptKS5RRCu0oVTLVdpSqGZkIGTJLIGSETKDK0MGlZYQNM2gYcPCLUlYNHDRUQy15ySV5VDQitJozaNLD1LTfwDioMu9huHEictTe0uYbFFSGBsQbg+M58+FTj/k6tDrsmlnujyvKOrZCt1ta4lDFYYjh1mnhdpU8QouQlUCxB0DeIksShKsD6QG7mOYnipyxyqSo9/NqIajHugctiLfrBWtLmJwhbcNRrBZTuYTvT+m0eYslOioHN/CSqLeW0pACVq7ARqVvgcs1AawGWxnO7Rw5U5gLjlwIm7UUNYgyriqd1tOrBLYzknPczkWElSfKQeRhcYlmtK89dO0ZnUq9wCOIvGMr7Pa9NfhDMZxtU6ERYwbGOxkDGgGJkTETC/ZX0ujWNtQCRb3SgL+3aR/4dhKjA5nxWIVWO800RAB0uTME07qPATY7XYioKeHoNcU6XnDSW2lja7dTM+nS0GqjQb2EMT+hP8hHoz0nT+To/v9D8Nb6bTnMQtmP9t06Lyc+v0Pw1vptOiIwNdpUqGHrGVnmJCIyQkBJgyWOyYMkDB3jiITCXkxBgySmSS2FEmsEphBEZsKpkg8GDHiollmlXIIIOs9D7J4A4pM9KshCizUHv51WG8o3EHxnmYnT9iy9JmxhdqdKgCXINs54Ux1mGfFGcaZrhlNS+g6HaOynQk2924iYGLBF9Jabt+1VmNWl3Se6RvA8Zq7H2hhqwYkpcC5VrXnmexkxdrg6ZZrfPZytKk73yjQDfwg12Y5OZyAoG7nOsfbmD71PKFvoSLTIxG1aa2y95b2PSXGWTxGhb4vtnNYm6myiZYxLF6gPAGwHOdDtmrT1dWFrXtORwuMy1Gc6g3v756WCDlFuh8LorVKLZszDjJY3CaKy+1paaWL2vTZMuQlr79AJmGs7EBb6bgJ2wlJrlUQaOColVA4w5TmVXqQJmKlU+1l99o/2M+05MlxV22Bec0xvqgnkqsfzkVxuHX0lrVD4FUH9zKn2RfH4x6dAL4+JhUQD/APFDupUEUcyMzfEwBxeIPtkeF9JMmRMfHwBUxlQmwZizDeTu15R/s7feH5xYxQCh57/jLUtukqAp1KZHj0nReTg/6hQ/DW+m0xzN7yfp/qFA+Fb6bRxlyBm1TANC1DAMZmQIRxGEV4hEo95C8cRCsIJMQSwqxEsKsmIMSYMkgIJODUyzQwrvcqug3sdAPfEFFzZGxnxGdlstOmL1KjaKo5dfCD27tIEjCUCwoUt+YZTUqcWYSvtjaZTDjD06gAztUfKdWe4Av4WEwKWMcOSAHY/euZUcbfLOuC2R47NYITuUnoJFgyanu++xgBjK53tlHJdIGpSLekxMe35MK+SL48X338ZA7TNrCETCKOF+sL5och8I/p+B8Gc2Idu7ckHf0gcvA6XE2KNJV3AayGIQFhpYKoGnGWsiRopIzxR0vvh9m4gqSLCWSBBpRAN4nNNBuRYdryBMc24mSSmDxmdpC3ICZEmEqUyIIykNCjRGKMZWxm9ff85YlfG6BT1hqbXAPMS30gHM6DsB6/Q6VvptOfM6DsB6/Q6VvptCPYGNUMCZNzB3kmZK8V5GKIRKSkRHEBE1hBJ0cI7ez7yQBItWpp6TZiPZX9Yg2thaaE6AEnwF5aGFyi9VhTFr6nvHoJlUtu1VJFI5c1xoBe3K8YUGc5qrEnkSTBwfkexLsvnatJQRSpGo/BnJIH/aIKtisRVGV3yJ91QFHwEalSVdwAhCYuF0G74KdXAC11Oo114wr00DgoCoKKSDqc3GFJkNeJvbdHuY1PimOxkY8UkmhCKKRLQGkSJhcMATYyveToPZhFJcDa4FXp8pXcSzVbWBYXiizJAUWWaT2gBpJqY5cjZaD89ZE5DvEHeNJXAk2iZRPGJcLfdIQoq2g5PwPezM2itsq8bn84WA2gSagub3y5fAXhzOj9qN10NOg8n/AK/Q6VvptOeJnQeT/wBfodK302jj2MwnMjeJjHRCdwvJMxrySITuBPQXhMQ60ha6u5sbWuoHKVDiqjbiVH8unyjSsdGkuEVf4tVKfh6TfCQq7RpLpRplj96prrzAmeKX3iT1MIigboUg4Qm84+rOel5OlhVGpF+skDJgwsTbCKo5CTBggZIGQyQmaK8heMWiodE7xiZC8V4UVRO8RaDvFeFBRImNGvFAYorxRowHrnQHnIo0e19DI01INoqM5RC5byJFoQCMwkkELxXkWihQErxi0iTGJhQFTH+kp8B+RmhYMJnY0E68tOksUH7omr+1Gj6RJ6dpu+T71+h0rfTaYLEzouwPr2H52rfSeOL5RUZGRhMMpVqjXYL7N7A9TM/EY1nOUWRfuroP940Uce2WKnTAkzFFAzY0eKKAiQMmDFFJESBizRRRDQ+aK8UUChXiBiiiGNeK8UUYCBjxRQAeRJiigA14Wg14ooMT6CMLGK8UUgyIMIJoooAQEaKKMAdfc3SQwx0EUU0/aX+0M06Dyfn9+odK302jxQh2gj2f/9k=" width="200" /></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">Leituras compartilhadas são aquelas nas quais alunas e alunos ouvem e degustam sem a tarefa da devolutiva do tipo "O que vocês entenderam da história?" ou "O que vocês acharam da história?", salvo quando sentir necessidade de falar. Histórias compartilhadas são aquelas com as quais dividimos os nossos sentimentos mais profundos, aquelas que ficam ali por horas, dias, em nossa mente nos fazendo pensar e refletir sobre as suas temáticas e conteúdos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Hoje transitando na EJA - Educação de Jovens, Adultos e Idosos, sempre abro as minhas aulas ora contando, ora ouvindo histórias compartilhadas. E são das mais variadas, versando sobre assuntos diversos. Estimulo os alunos e as alunas a compartilharem as histórias e os textos lidos e/ou ouvidos. E também leio para eles e elas aquelas histórias e aqueles textos que me encantam, sejam pelas suas belezas estruturais, sejam pelas suas informações de grande importância.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Num dia desses, um dia após a leitura do texto-fábula "O Uirapuru" - texto do tipo Clássico, Fábula - como costumo dizer para os meus ouvintes, uma aluna chega até a mim antes do início da aula:<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
" - Professora, eu entendi o que aquela história quis dizer!"</div>
"- É mesmo? Me conta! O que você entendeu?"<br />
"- A moça morreu de amor!"<br />
"- É verdade..."<br />
"- O canto dos pássaro não é de alegria, é de tristeza. É Urapu... Urapuru, não é isso, fessora? Ainda preucura o seu amô...". Ah, professora, como eu queria ficar na sua sala ouvindo essas histórias! Ia ficar horas e horas...".<i>
</i>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<i><i><i><span style="font-size: x-small;">(aluna da turma de Alfabetização da EJA,</span></i></i></i></div>
</div>
<i>
</i>
<div style="text-align: justify;">
<i><i>
</i></i></div>
<i>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<i><i><span style="font-size: x-small;">Centro Municipal de Referência em Educação de Jovens e Adultos,</span></i></i><i></i></div>
<i>
</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<i><i><span style="font-size: x-small;">CREJA/ SME/RJ/2017).</span></i></i><i></i></div>
<i>
</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<br />
<i></i></div>
<i>
</i></div>
</i><span style="text-align: justify;">Se acreditamos que a aprendizagem se efetiva em contextos significativos, muito podemos nos valer da contação e dos compartilhamentos mútuos de histórias nas atitudes didáticas na prática do ensino de alfabetização. Penso que é um caminho bem seguro, afinal, tenho colhido bons frutos.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
Deixo aqui, como sugestão o referido texto-fábula:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><span style="font-size: x-large;">O Uirapuru</span></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: x-small;">Lenda de cultura indígena</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Havia, em uma determinada tribo, duas moças índias que eram muito amigas. Estavam sempre juntas. Uma não largava a outra. Não havia nada que afastasse uma da outra.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Um dia, as duas acabaram-se apaixonando pelo mesmo índio, que era o novo cacique da tribo. Como ambas eram muito bonitas, ele não se decidia por nenhuma delas.</i></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Quando chegou a época do novo cacique se casar, os mais velhos pediram que ele resolvesse sobre qual delas seria sua noiva. Sem saber qual escolher, ele propôs uma prova: aquela que acertasse com uma flecha, em pleno voo a ave que ele indicasse seria a sua noiva. Se ambas acertassem, nova prova seria realizada.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>No dia seguinte, na floresta apenas uma conseguiu acertar a ave e foi a escolhida. A outra passou a andar sozinha e ficava cada dia mais triste. Sentia saudade do cacique e da sua querida amiga, mas tinha vergonha de encontrá-los. Por isso, chorava. Chorou tanto que Tupã ficou compadecido. Para que a moça pudesse ver o casal de que tanto gostava, transformou-a num passarinho de aparência simples. Imediatamente ela voou para a cabana do cacique. Assim que chegou, viu o casal tão feliz, mas tão feliz que sentiu ciúme e ficou mais triste do que nunca.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Para resolver o problema, Tupã deu à índia-passarinho um canto muito bonito que a faria esquecer sua tristeza.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>- De agora em diante - disse Tupã - você será o Uirapuru. Seu canto será tão bonito que a fará esquecer a sua tristeza. Quando os pássaros ouvirem suas notas maravilhosas, não poderão resistir. Ficarão em silêncio para ouvi-la cantar.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Retirado de:</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<img alt="Resultado de imagem para lendas indígenas ingrid bellinghausen" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSlEhW_XyevCUh2sypBfeDI_6V2I5RM97qgklOZmIzQHzvvixdy0kasSMqXE0g7h3YmEQYY6I2F_Jd5GdDhmDVuAYTYOcNmk7upY-SOwDQrZtTDovZtYhY9SXypKHA9AX3JOLlVan3RXI/s200/historias_encantadas_indigenas_br.jpg" width="200" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-15302167160612695942016-07-26T02:02:00.002-03:002017-07-19T12:27:15.637-03:00Lição de uma Alfabetizadora - Prof. Regina Leite Garcia<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Todo o bem que fez pra mim</span></b><br />
<br />
Há dezesseis anos conhecia pessoalmente aquela que proporcionava em mim grande inspiração alfabetizadora através dos seus escritos pedagógicos. Pessoa miúda fisicamente, mas com um intelecto capaz de ensinar por onde quer que passasse, qualquer ser. Todos éramos aprendizes ao cruzar o seu caminho. Profundamente humilde, Regina Leite Garcia, me ensinou em algumas horas aquilo que carrego como lema ao longo dessa mesma quantidade de tempo em minhas ensinanças.</div>
<br />
Partiu. Partiu desse plano físico para um bem mais a sua altura, a eternidade. Mas seu/meu legado me acompanha e para sempre o será...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoZQv0xS7_NYvebo0dpSncxCKF2Kltz8I80B-5QyxXUmFSyKko9lrMmZJIoPWIuoTkWcEL2lYIrED0RbcCtsrIk6Xlhh90vU94Ba-3FGeqVSOZiKnQkNkv73HHgwSr-L-jiESBAvF7DEpJ/s1600/Homenagem+RLGarcia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoZQv0xS7_NYvebo0dpSncxCKF2Kltz8I80B-5QyxXUmFSyKko9lrMmZJIoPWIuoTkWcEL2lYIrED0RbcCtsrIk6Xlhh90vU94Ba-3FGeqVSOZiKnQkNkv73HHgwSr-L-jiESBAvF7DEpJ/s320/Homenagem+RLGarcia.png" width="320" /></a></div>
<br />Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-39278350952583723882016-03-29T08:47:00.001-03:002017-03-22T14:32:47.840-03:00Alfabetização e as dificuldades na condução dos processos - um diálogo com Magda SoaresA linguista Magda Soares fala-nos sobre os maiores problemas identificados por professores Alfabetiz...Adores, através de pesquisa realizada, nos processos de alfabetização.<br />
Ela inicia o diálogo falando do ambiente alfabetizador, no qual deve figurar elementos fundamentais ao processo alfabetizatório e teve suas concepções acerca de muitas outras indagações nossas.<br />
<br />
"Perguntamos a alfabetizadores de escolas públicas brasileiras: 'Qual é sua maior dúvida ou dificuldade na hora de alfabetizar?' Mais de 80 perguntas chegaram, enviadas de 15 estados brasileiros. Selecionamos 20 para esta entrevista especial, que comemora o 10º ano do Letra A.<br />
<br />
Quem responde é a educadora Magda Soares, fundadora do Ceale e professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG, que foi a primeira entrevistada do jornal, lançado em 2005.<br />
<br />
Clique no link:<br />
<a href="http://www.ceale.fae.ufmg.br/pages/view/magda-soares-responde-5.html#.VvppQSJoIVc.blogger">Ceale - Centro de alfabetização, leitura e escrita - UFMG - Magda Soares responde</a>Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-29842584262942279592016-03-25T20:21:00.005-03:002016-03-25T20:21:57.050-03:00Residência Docente e qualidade na Educação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnMV2ehjfsNi9Ly9HdzjTgzFIg7Mp3tUPosy9PdREHfMO5QxCk-g1aLauZOSGiSUVF-E_Y7AzS8meX47p6MyQtSDQ35NW9PGaAawdG6tYgAaR2A5RhpMttd1RzqNqMDs3vVcI-r7RlbS5S/s1600/profesor_tic_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnMV2ehjfsNi9Ly9HdzjTgzFIg7Mp3tUPosy9PdREHfMO5QxCk-g1aLauZOSGiSUVF-E_Y7AzS8meX47p6MyQtSDQ35NW9PGaAawdG6tYgAaR2A5RhpMttd1RzqNqMDs3vVcI-r7RlbS5S/s320/profesor_tic_2.jpg" width="320" /></a></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Que os professores chegam despreparados em suas salas de aula todos sabemos. A realidade vivenciada através da observação pelo aspirante ao exercício docente não atende às necessidades básicas de uma sólida formação para o magistério. Sem contar as artimanhas por parte de alguns que porventura acabam afinando o caldo, já tão ralinho, ao não cumprirem sequer a atividade de observação, importante, mas não suficiente.</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
<br data-mce-bogus="1" /></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Exercício docente é coisa séria. E para tanto, uma boa formação, da qual me orgulho de contribuir, é fator decisivo para a qualidade da Educação do nosso país. Ao pensarmos nas atividades de estágios realizadas pelos estudantes do antigo curso de formação para o Magistério - Curso Normal, o de Pedagogia, ou Licenciaturas, nos deparamos, na maioria dos casos, com atividades de contemplação do profissional em atuação pelo estagiário, que mesmo com boa vontade em colocar "a mão na massa", é tolhido pelos próprios responsáveis pelas instituições de ensino, temerosas com o trato do aprendiz com o aluno sob a sua responsabilidade.</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
<br data-mce-bogus="1" /></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Para aqueles, cujo exercício da profissão não passa de "não consegui algo melhor", não faz diferença alguma uma estágio de observação pura ou um estágio em que ele tenha oportunidade de exercer, sob supervisão, desde o início, a atividade de docência.</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
<br data-mce-bogus="1" /></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Lembro que das horas que passei no cumprimento dos estágios obrigatórios, aqueles mais significativos foram aqueles nos quais me permitiram parar de olhar e me oportunizaram o começar a fazer. Olhei fixamente para os profissionais que se puseram a minha frente (ou foram forçados, sei lá!) por longos períodos, por manhãs inteiras e intermináveis, mas as horas em recortei todos aqueles papéis que sequer dava conta da serventia, foram as mais felizes e mais eficazes. Ao menos, são as que ficaram preservadas como prazerosas. Da única miniaula que ministrei, lembro até hoje do tema e de tudo o que foi desenvolvido a partir dele nos quinze minutos que tinha reservado. Quinze minutos? Sim, foi esse o tempo oferecido. Se eu achei pouco? Claro que não. Não sabia o que era lecionar. E só hoje percebo o quão ínfimo tempo me foi disponibilizado. Será que teria feito algo de tão tenebroso caso tivessem me dado mais cinco minutinhos? Vai saber...</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxhdfqN-a1MIcWzdQNvyTw_gqW4Bv-ER8M15jYmB4cEm_LXpYcNztARyakSEUy8wIocLLK-7LevcLDlZKg5vHngbiQzl2KDY1jb4Uuo23hCvIis8szy28gvncOdJ5mFcIRgcxrjniTmSd_/s1600/competencia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxhdfqN-a1MIcWzdQNvyTw_gqW4Bv-ER8M15jYmB4cEm_LXpYcNztARyakSEUy8wIocLLK-7LevcLDlZKg5vHngbiQzl2KDY1jb4Uuo23hCvIis8szy28gvncOdJ5mFcIRgcxrjniTmSd_/s320/competencia.jpg" width="320" /></a></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Da faculdade, só posso dizer que poderia ter sido TUDO. Escolhi estagiar no lugar onde havia me formado professora. Mas não me recordo de NADA, absolutamente nada que tenham me permitido colaborar ou desenvolver. E não faltei a um dia sequer, movida na esperança de, quem sabia, dar uma só aulinha de quinze, vinte minutinhos...</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
<br data-mce-bogus="1" /></div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Hoje, quase vinte anos depois da minha formação para o magistério, no nível superior, me deparo com a tramitação de um projeto, que pautou da reunião do Senado neste mês de março de 2016. O Projeto versa sobre Residência docente e assim se justifica:</div>
<blockquote>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
<b>Explicação da Ementa:</b>Altera a Lei nº 9394/96 – que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – para determinar que a formação docente para a educação básica incluirá a residência docente como etapa ulterior à formação inicial, de 2000 mil horas, divididas em dois períodos com duração mínima de 1000 horas; considera como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas realizadas que se destinam ao financiamento de programa de residência docente, através da concessão de bolsas aos alunos residentes e aos professores supervisores e coordenadores.</div>
<div data-mce-style="text-align: right;" style="text-align: right;">
Veja aqui: http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/115998</div>
</blockquote>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Se eu estou de acordo? Penso que é um começo consistente no fortalecimento e valorização da profissão Professor. Uma residência, com bolsa estudos e tudo o mais que couber de direito e que a decência política permitir será sim um grande passo à frente do batalhão da mesmice em Educação. Vamos acompanhar e ver para crer. E crer no que vier.</div>
<h3 data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Se desejar, veja a Pauta completa do dia:</h3>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
http://www12.senado.leg.br/noticias/arquivos/2016/03/21/veja-a-pauta-completa-da-ce</div>
<h4 data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Para acompanhar:</h4>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Relator atual: Marta Suplicy</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Último local:18/03/2016 - Comissão de Educação, Cultura e Esporte (Secretaria de Apoio à Comissão de Educação, Cultura e Esporte</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Último estado:18/03/2016 - INCLUÍDA NA PAUTA DA REUNIÃO</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
Link para acessar a íntegra do Projeto:</div>
<div data-mce-style="text-align: justify;" style="text-align: justify;">
http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/public/getDocument?docverid=87469fe0-c32b-49f3-91b0-70b2824a5a26<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike></div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-62146116665847639032016-01-25T13:26:00.001-02:002017-03-22T14:58:13.172-03:00Alfabetização e dislexia - Como estrelas na Terra - um filme<span style="font-size: large;">Como lidar com a dislexia, em casa, na escola, na vida?</span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O filme Como Estrelas na Terra, retrata a história de um menino chamado Ishaan Awasthi de nove anos, que cursa o 3º ano do ensino fundamental 1, o mesmo apresenta um quadro de dislexia e que não é identificado pelos pais e nem pela escola, levando este a dificuldade no ambiente escolar e em sua vida social. No decorrer da vida escolar, é considerado preguiçoso e até mesmo taxado de indisciplinado por não acompanhar o ritmo dos demais colegas inclusive do seu irmão considerado o melhor aluno da turma, sendo a todo instante vitima do despreparo da família e do corpo docente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A escola tradicional onde o menino estuda não demonstra nenhuma importância para com as suas necessidades, e somente convoca a família para informar que o garoto não apresenta avanços e que portanto provavelmente irá repetir a série. Sena esta, já vivenciada pelo menino. Dessa forma, Ishaan é levado pela "ignorância" e falta de sensibilidade dos pais a um Internato, local de severas punições e tradicionalismo cuja Filosofia é "Disciplinar Cavalos Selvagens".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mediante tal situação, triste, angustiado e deprimido, Ishann perde cada vez mas o interesse pelos estudos, isolando-se em seu mundo. Surge então, um professor substituto com metodologias próprias, inovadora, e acima de tudo, conhecedor do problema que a criança possui. O novo professor mostra que Ishann tem as suas particularidades, mas é capaz e que precisa de uma atenção especial para que possa desenvolver suas habilidades e superar as suas limitações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O professor consegue, através da sua sensibilidade para a questão, mobilizar a escola e começa a ensinar Ishann a ler e escrever. A partir de então, Ishann vai se superando compreendendo o mundo da leitura, da escrita e recuperando a sua autoestima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Filme nos faz perceber e nos leva a refletir, a importância do olhar atento, do olhar observador, investigador e da sensibilidade para com a pluralidade que compõem uma sala de aula, bem como as particularidades de cada aluno. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sabemos que somente identificar o problema não é o suficiente, faz- se necessário é indispensável tratamento diferenciado com psicopedagogos em consonância com todo corpo docente e familiares a fim de propiciar à criança um desenvolvimento mais significativo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial"; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;"></span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial"; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;"><span style="font-size: xx-small;">Adaptado de: <a href="http://www.webartigos.com/artigos/resumo-do-filme-como-estrelas-na-terra/109786/#ixzz3yGpRNi00" style="color: #003399; font-weight: bold; outline-style: none; outline-width: 0px; text-decoration: none;">http://www.webartigos.com/artigos/resumo-do-filme-como-estrelas-na-terra/109786/#ixzz3yGpRNi00</a></span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: large;"></span><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: large;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4" target="_blank">Clique, assista e se emocione!</a></span></div>
<span style="font-family: "arial"; line-height: 18px; outline-style: none; outline-width: 0px;">
</span><br />
<div style="text-align: right;">
</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-24146446317565549382015-12-23T01:24:00.000-02:002015-12-31T22:26:59.692-02:00Alfabetização na idade incerta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFg2NYr4Cma-vF4gw_5JEzFueYwllWl83b1PesC6YxTVUZwyzq5-fMtghk98V5HMOmfQw4iMKRS6DN605Pu746Bk0NhdlN-r3SfIeFGloMHIJyAIjUQHIhUfSGd11PaxTa-WyPUNtT_79l/s1600/6-brincando+de+roda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFg2NYr4Cma-vF4gw_5JEzFueYwllWl83b1PesC6YxTVUZwyzq5-fMtghk98V5HMOmfQw4iMKRS6DN605Pu746Bk0NhdlN-r3SfIeFGloMHIJyAIjUQHIhUfSGd11PaxTa-WyPUNtT_79l/s320/6-brincando+de+roda.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde que o mundo é mundo, como dizia a minha avó Eva, ações estapafúrdias são presenciadas em relação às crianças, no que concerne a Educação. Se nos primórdios da humanidade, os pais podiam matar os seus filhos caso os rejeitassem, a sociedade da Idade Média vivencia o total poder patriarcal, no qual os campos social e político são totalmente controlados pela figura do pai. Não muito longe daqui em tempos, o status do Ser Criança era totalmente nulo, cabendo a vontade do pai a sua existência ou não nos meios sociais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No Brasil, a ascensão das indústrias, por volta dos anos 70, impulsiona a luta das trabalhadoras por um lugar para colocar os seus filhos enquanto trabalhavam horas e horas. Muita água rolou até que esse lugar para que as trabalhadoras colocassem os seus filhos ganhasse algum respeito e, por conseguinte, um nome - Educação Infantil, ainda que, por ideais exportados. Mas como quase todas as Ciências, a Educação não ficaria de fora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGLVDtBsGq3dxJP72YP0UzQKNWPthcIGXvOZJgYjo-ENUNWXm33Visvhl7WTxxeAKYx0-cvu_ftsTSJe76VBzep5CWwy6v_Rjs4ViLWeSAgNiDl3XOX6oVvMh81qTk6GxwT_5npVCC2ACs/s1600/7-cabalinho+e+boneca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGLVDtBsGq3dxJP72YP0UzQKNWPthcIGXvOZJgYjo-ENUNWXm33Visvhl7WTxxeAKYx0-cvu_ftsTSJe76VBzep5CWwy6v_Rjs4ViLWeSAgNiDl3XOX6oVvMh81qTk6GxwT_5npVCC2ACs/s320/7-cabalinho+e+boneca.jpg" width="275" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos anos de 1988, nascituro da Nova Constituição brasileira, a Educação Infantil ganha, então um codinome, mas a sua identidade vaga até hoje na busca do encontro com o seu eu. Cuidar, assistir, amparar, tratar, higienizar. Ações que sempre se mantiveram presentes na desidentificada Educação para as crianças.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De lá até aqui nós, educadores, vamos ensejando nossas práticas pedagógicas ancorados naquilo que nem ao certo sabemos do que se trata. Contamos com a sorte da nossa ação intuitiva e nosso olhar observador e inquieto, bem como nossas buscas incessantes por um porto mais seguro, que dê conta de nos permitir a apropriação de ideias acerca da condição do Ser e, através dela, da condição do ser Criança.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRKJM08VrXyb7k3-aqTU7oYhHdtKpv6PmOK7hkRCW5pk7k9Ft1hutA81nWgCmHSmznxJ1QQ8BLuUgBD6jm7fk7FSQntGVejnuQDZPZukQLxYi8vzZ8F2P2WRGPVXyqxu_hUt6xxZo5NRGw/s1600/5-bolinha-de-sabao_0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRKJM08VrXyb7k3-aqTU7oYhHdtKpv6PmOK7hkRCW5pk7k9Ft1hutA81nWgCmHSmznxJ1QQ8BLuUgBD6jm7fk7FSQntGVejnuQDZPZukQLxYi8vzZ8F2P2WRGPVXyqxu_hUt6xxZo5NRGw/s320/5-bolinha-de-sabao_0.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Séc. XXI super infiltrado entre nós e ainda buscamos algo que nos dê pistas para identificar a Educação voltada para as crianças de 0 a 5 ou 6 anos de idade, conforme vem se revesando. Assim como as representações de infância pelo artista desenhista e pintor, <i><b>Ivan Cruz</b></i>, retratado aqui em algumas de suas muitas obras sobre o universo infantil, as <u>Orientações Curriculares</u> parecem não contribuir muito para o processo identitário da Educação Infantil no país. Afinal, deve-se ou não alfabetizar na Educação Infantil?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E se a resposta for positiva, para qual lugar vão as brincadeiras e as interações tão necessárias ao desenvolvimento integral da criança? Ou não é mais isso o que as crianças tanto necessitam para se desenvolverem como cidadãs para o mundo que, por sua vez, as aguarda ansiosamente para o exercício do consumo desenfreado?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Crianças, aos três, quatro ou cinco anos de idade, devem mesmo desenvolverem-se sentadas entre cadeiras e mesas, cerceadas por atividades repetitivas, enfadonhas e cansativas, dias e dias até que se alfabetizem, livrando o mundo das suas mazelas alfabetizatórias?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwQMwKufio_sFFOgoE_dXaNpAHZgmKZ1YX-lOkEJyqBLsmsIuZPHcoeIgf5oUf3y1lImLkcuF0Dnhe1-zvW4mdDp2fSlB42_6OQDFnBVmogJKPyDync3MwyTz8IlWb9auXmbYxf2yrv3T3/s1600/20-pulando+corda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwQMwKufio_sFFOgoE_dXaNpAHZgmKZ1YX-lOkEJyqBLsmsIuZPHcoeIgf5oUf3y1lImLkcuF0Dnhe1-zvW4mdDp2fSlB42_6OQDFnBVmogJKPyDync3MwyTz8IlWb9auXmbYxf2yrv3T3/s320/20-pulando+corda.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas e se não forem enfadonhas nem repetitivas as atividades? E se seguirmos os moldes das ideias inovadoras (nem tanto assim, sabemos disso!) do curso para Formação de Professores Alfabetizadores do MEC-BR/PNAIC - Programa Nacional para Alfabetização na Idade Certa? Ainda assim, devem as crianças de tenra idade abdicarem das suas criações imagéticas, suas fantasias poéticas e narrativas, para adentrar forçosamente no mundo das letras até que não consigam mais se relacionar com elas de forma prazerosa e eficaz?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O referido Programa do Governo Federal não fala em alfabetização aos 4 ou 5 anos, As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil também não, mas algumas Organizações mostram-nos todo o seu arsenal de guerra contra o analfabetismo, direcionando suas ações para a Educação Infantil, Ah, temos visto tantos e tantos exemplos do efeito alfabetização na idade incerta! Mas afinal, qual é a melhor idade para se alfabetizar? A melhor eu não sei, mas que aos três, quatro, cinco e seis anos a criança gosta mesmo é de brincar, disso eu tenho certeza!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Defendemos aqui, uma Educação Infantil que prime pelo Ser Criança em detrimento do Ser adulto em miniatura. E o Ser Criança precisa brincar e interagir muito para que seja capaz de construir bases firmes para a sua sociabilidade, para o encontro com o seu eu, e com o outro, sem competição, mas muita cooperação e solidariedade, além dos imprescindíveis eticidade, respeito e politização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-13252373962424549992015-12-16T10:30:00.002-02:002015-12-28T12:43:26.025-02:00O Ser que se alfabetiza<div dir="ltr" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #660000;">Olá! Alguém aí que alfabetiza já parou para pensar na visão que tem sobre o sujeito da aprendizagem no processo de alfabetização?</span></div>
<span style="color: #660000;"><br />
Então, as nossas concepções sobre o ser Criança, o ser Jovem e o ser Adulto interferem em nossos encaminhamentos pedagógicos alfabetizadores. Algumas perguntas aguçam nossos sentidos para uma reflexão: o que é ser criança? O que é ser jovem? O que é ser adulto? O que entendemos por Alfabetização? Que seres humanos queremos formar? O que a Educação desde a tenra idade tem a ver com isso?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #660000;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaqbkBsnFpm06p1JysY_LZkXF2gB1dzRZUla1DUEodJr_nfllezAY9N5l4ZhzOTN8TnRen7DIR9u9CUTx7ihVCBdVvuNZ6zSUoqHTpVW-PDo99Fp24mPiU2OfQVpeYB-p1p7VH4NCQ_WdV/s1600/Turma+EI17+EM+Pablo+Neruda+%252824%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaqbkBsnFpm06p1JysY_LZkXF2gB1dzRZUla1DUEodJr_nfllezAY9N5l4ZhzOTN8TnRen7DIR9u9CUTx7ihVCBdVvuNZ6zSUoqHTpVW-PDo99Fp24mPiU2OfQVpeYB-p1p7VH4NCQ_WdV/s320/Turma+EI17+EM+Pablo+Neruda+%252824%2529.jpg" width="231" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Turma Ed.Infantil - Escola Pública Municipal do Rio de Janeiro - 2014</td></tr>
</tbody></table>
Algumas referências para nos ajudar na construção dos nossos pensamentos:<br />
<blockquote class="tr_bq">
1-Wikipédia: Criança: <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a">https://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a</a><br />2- Estudo acadêmico (UFJF): Infância, criança e diversidade - proposta e análise. <a href="http://www.ufjf.br/virtu/files/2010/04/artigo-2a23.pdf">http://www.ufjf.br/virtu/files/2010/04/artigo-2a23.pdf</a><br />3- Artigo científico: O que é ser criança?
Da genética ao comportamento, João Gomes-Pedro (Faculdade de Medicina, Lisboa). <a href="http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v22n1/v22n1a04.pdf">http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v22n1/v22n1a04.pdf</a></blockquote>
</div>
<div dir="ltr" trbidi="on">
<div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-86466620839017538092015-12-08T09:12:00.000-02:002016-03-18T12:23:21.058-03:00O leitor e o escritor da Era Digital<div class="separator" dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<img alt="Resultado de imagem para era digital" height="232" src="https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQPuRuYcomU7XrdScQkqIGY7wiEsBVAEl-cFSC9FoIU33VQkBUw" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="320" /></div>
<div class="separator" dir="ltr" style="clear: both; text-align: center;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"></span></div>
<div class="separator" dir="ltr" style="clear: both; text-align: center;" trbidi="on">
<br /></div>
<div class="separator" dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Momentos gloriosos no Reino das Digitais. Já ouvi relato de mãe de bebê de um ano e meio que utiliza e bem seu tablet. Imaginem como chegará essa criaturinha aos bancos escolares para "alfabetizar-se"?</div>
<div class="separator" dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
Nós, alfabetizadores, educadores, pais, mães, exercemos um papel essencial nesse novo mundo digitalizado. Não dá mais, nem que se insista, para atuar apenas como um “provedor de conteúdos/ informações”. Mas como ser um bom catalisador das reflexões e conexões dos aprendentes? O Alfabetiz...Ação em foco faz um convite a sua reflexão:</div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
1. Quem é o principal intermediador entre o conhecimento e o aprendente, o professor, o próprio aluno ou outro?<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/MW3ZWAYaGSE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/MW3ZWAYaGSE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
2. Como ser um bom catalizador das múltiplas reflexões e conexões estabelecidas pelos aprendentes? E o que fazer com elas? </div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
<br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
3. Qual o papel do ensinante na era cibernética?</div>
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"></span></span><br /></div>
<div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"><br /></span>
</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPtODb4MiM-lTTLvAoIoiOp0jgEJOk2QckoVvCSJsxyq4Wfz4X6oAXW3wMUTu7HrQC_tl3_2dfoyavNbRTmQdL02rte7OLAb4Xgc8SwlRn5FmcZiQ1g5UWM8P7By-PX0acLSqomAI8uZNd/s1600/Imagem-de-dois-bebes-brincando-com-as-maos-em-um-computador.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPtODb4MiM-lTTLvAoIoiOp0jgEJOk2QckoVvCSJsxyq4Wfz4X6oAXW3wMUTu7HrQC_tl3_2dfoyavNbRTmQdL02rte7OLAb4Xgc8SwlRn5FmcZiQ1g5UWM8P7By-PX0acLSqomAI8uZNd/s320/Imagem-de-dois-bebes-brincando-com-as-maos-em-um-computador.jpg" width="320" /></a></span></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"><br /></span></span></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;">
</span></span><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;">
<span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"></span></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"><div dir="ltr" style="text-align: justify;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;"><i>- Compartilhe aqui e para o mundo suas experiências educacionais na Era Digital!</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: xx-small;">Imagem disponível em:</span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: xx-small;">http://revistavisaojuridica.uol.com.br/advogados-leis-jurisprudencia/32/artigo123718-1.asp. Acessado em 22/11/2015.</span></div>
</div>
</span></span><div dir="ltr" style="text-align: right;" trbidi="on">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><span style="font-size: 13.3333px; line-height: 17.9861px;">
</span></span></div>
<div dir="ltr" style="text-align: right;" trbidi="on">
</div>
<div dir="ltr" style="text-align: right;" trbidi="on">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: "lucida grande" , "tahoma" , "verdana" , "arial" , sans-serif; font-size: 13.333333969116211px; line-height: 17.98611068725586px;"><br /></span></div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-83238610708933092092015-11-30T22:26:00.000-02:002019-04-28T12:41:14.644-03:00Alfabetização e o texto como facilitador das construções de leitura e escrita<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Sugestão de Atividades a partir da história "<b>O pote de melado</b>", de Mary e Eliardo França.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Diversas atividades foram desenvolvidas a partir da história, como:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<ol>
<li>Leitura deleite/ compartilhada - o professor lê para o grupo ;</li>
<li>Leitura com apontamento pelo professor - palavra a palavra (uso do projetor - bom quando se tem em sala de aula, ou blocão);</li>
<li>Identificação de frases no texto (usamos o projetor, mas pode-se escrever a história num blocão);</li>
<li>Montagem do texto da história por frases (trechos da história em dias alternados) - frases móveis;</li>
<li>Montagem do texto da história por palavras (pequenos trechos da história em dias alternados) - palavras móveis;</li>
<li>Composição coletiva do texto lacunado (ver imagem);</li>
<li>Construção de listagem com nomes dos personagens da história;</li>
<li>Produção coletiva: descrição das personagens;</li>
<li>Jogo da memória com os nomes e os desenhos das personagens, com frases do texto,;</li>
<li>Monta-monta dos nomes dos personagens: letra a letra (uso de letras móveis);</li>
<li>Troca-troca de letras (móveis) para descoberta de novos paradigmas fonéticos e grafêmicos: se trocarmos o P de POTE por B, qual palavras será formada? </li>
<li>Recontextualizações - recontando a história do nosso jeito;</li>
<li>Formação de novas palavras partindo dos paradigmas das palavras estudadas - Que palavras começam como PO de POTE; e com P de POTE?</li>
<li>Listagem de palavras "descobertas" - construção de vocabulário coletivo;</li>
<li>Descobrindo significados: de onde vem o melado? Vamos pesquisar e anotar as nossas descobertas? De onde vem o pote? De qual material pode ser feito um pote? Como se faz um pote de barro? Que outros objetos podem ser feitos com barro? Vamos construir objetos usando argila? E que tal montarmos uma exposição? Huuummm, poderíamos oferecer uma degustação de melado durante a exposição...</li>
<li>- E muitas outras!</li>
</ol>
<div style="text-align: center;">
<i>E então, desenvolveu outras? Modificou alguma? Não deixe de compartilhar conosco!</i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsHpHVEsfo_wqr17-o64oDzbZjWrFKbhf-Gl_d8sZmANyz-sjLNpac5SzvAWf3pg76c60jekczYH-Od2e7bVf037w8uLxI0b0w8tF1rMe-rxqv-UjnulahHh4AJrdKHgCutxJHK27LxvEM/s1600/Livro+O+pote+de+melado+6.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsHpHVEsfo_wqr17-o64oDzbZjWrFKbhf-Gl_d8sZmANyz-sjLNpac5SzvAWf3pg76c60jekczYH-Od2e7bVf037w8uLxI0b0w8tF1rMe-rxqv-UjnulahHh4AJrdKHgCutxJHK27LxvEM/s400/Livro+O+pote+de+melado+6.png" width="308" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQExXCJLh2I8z6ZWjonQCrdj7NPRnWcWJJtw6mbdX6GJnAqo7Vc1l6CBVSKlJMkXpDU6izmqtw5FVKX8E1z4DM7n17R19GyuWK3NBKcBtw7K9E8ZbmRAojt6Aud4t0ycStm7KIqsv52mtT/s1600/Livro+O+pote+de+melado.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQExXCJLh2I8z6ZWjonQCrdj7NPRnWcWJJtw6mbdX6GJnAqo7Vc1l6CBVSKlJMkXpDU6izmqtw5FVKX8E1z4DM7n17R19GyuWK3NBKcBtw7K9E8ZbmRAojt6Aud4t0ycStm7KIqsv52mtT/s400/Livro+O+pote+de+melado.png" width="270" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Jogo da memória, identificação personagem x nomes, liga nome ao desenho</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd-zKBQWBc8KTCIh2SHciGbodLoymUBk9pQLEiOOIphItfxTUBhCERmTmDSnxArTz-Nwkux8tz8DzLq412SIcKlBMN2TJldc4KH3wr562KjiU6YErbFDq324jkk0Ip4O4g0Icz069dkcV0/s1600/DSC_0224.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd-zKBQWBc8KTCIh2SHciGbodLoymUBk9pQLEiOOIphItfxTUBhCERmTmDSnxArTz-Nwkux8tz8DzLq412SIcKlBMN2TJldc4KH3wr562KjiU6YErbFDq324jkk0Ip4O4g0Icz069dkcV0/s400/DSC_0224.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Texto Lacunado - montagem coletiva e individual</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQeHdv72ZSIvHF3jobJiNrHqfRbFHZ0EBfTRYOjc_k5RqAOB0d7SC_EUCm9jm2FucMXHbtVhdXGOxh-9Zqrr7jhyphenhyphenJNwPqZUD9o7EudvlWmYSFHoRfFie74gqLnw_yV31RiRhcx_-TDVEvf/s1600/DSC_0225.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQeHdv72ZSIvHF3jobJiNrHqfRbFHZ0EBfTRYOjc_k5RqAOB0d7SC_EUCm9jm2FucMXHbtVhdXGOxh-9Zqrr7jhyphenhyphenJNwPqZUD9o7EudvlWmYSFHoRfFie74gqLnw_yV31RiRhcx_-TDVEvf/s400/DSC_0225.JPG" width="400" /></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho1ae3IS-pgO6pOUCk92L3HQR04j0ZAESq3i3V3akCH4t9HHmkOCoQ_vZNV6F-96uu0r6NgB7c-PN0swOacfjvhhKqKSfivzamiNalX6vbHrJ-CXZjYrtqEDtErswV5NmNQT-iByE8fVsW/s1600/Livro+O+pote+de+melado+5.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho1ae3IS-pgO6pOUCk92L3HQR04j0ZAESq3i3V3akCH4t9HHmkOCoQ_vZNV6F-96uu0r6NgB7c-PN0swOacfjvhhKqKSfivzamiNalX6vbHrJ-CXZjYrtqEDtErswV5NmNQT-iByE8fVsW/s400/Livro+O+pote+de+melado+5.png" width="275" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Releitura de trechos da história para remontagem textual</span></td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2O1XeT0_qXImpcMQn4HUzDjLjwhqYMhTLrmQ-H3XeqmUJiRO7Lr4QXO3lR8kT5jNqvtJ4a6x1FaZMMUWpza7qJccUVaR1vbzHlsQ9bW8TlwzBrM9kMEpgdzCKOr4QbrbWDwWrTV9NFtjz/s1600/Livro+O+pote+de+melado+4.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2O1XeT0_qXImpcMQn4HUzDjLjwhqYMhTLrmQ-H3XeqmUJiRO7Lr4QXO3lR8kT5jNqvtJ4a6x1FaZMMUWpza7qJccUVaR1vbzHlsQ9bW8TlwzBrM9kMEpgdzCKOr4QbrbWDwWrTV9NFtjz/s400/Livro+O+pote+de+melado+4.png" width="275" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Releitura de trechos da história para remontagem textual</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH5ZkRQ_y2bjCOiPkapvUc6Fg8tniZCe2pTbetKTgKItCN1XJmMFB7fwG2TwC727_rXb9Ywh4OrqwtMz47fhVbUpHmBOmu69CtJiCjhxlnMUJprtFk-9OVLqtfr6h9720xoxrPRyZ2a3oF/s1600/Livro+O+pote+de+melado+3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH5ZkRQ_y2bjCOiPkapvUc6Fg8tniZCe2pTbetKTgKItCN1XJmMFB7fwG2TwC727_rXb9Ywh4OrqwtMz47fhVbUpHmBOmu69CtJiCjhxlnMUJprtFk-9OVLqtfr6h9720xoxrPRyZ2a3oF/s400/Livro+O+pote+de+melado+3.png" width="285" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Montagem de palavras com letras móveis</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><i><span style="color: blue; font-size: large;">Boas Inspirações a Todxs!</span></i></b></div>
<br /></div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-45284115220254778402015-11-19T00:40:00.004-02:002015-12-11T01:27:00.701-02:00ESTADOS DE ESCRITA: contribuições à formação de professores alfabetizadores<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 style="text-align: center;">
Olá, companheirxs de caminhada Alfabetiz...Atória!</h3>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe2tWSxVkLDgQLgVYoX2fW3MFnFksla8jlWDItpd6FQksqzJ3SBZetrG9ACIX25cQVWv3L6zQcfJgioQ4bkPT5ejhb0zgiWGgHKZP8GJa_H6xMKmqJSOZLqX2C7H0byrFCb6A0OpQYgMAx/s1600/Cartilha+Jo%25C3%25A3o+de+Deus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe2tWSxVkLDgQLgVYoX2fW3MFnFksla8jlWDItpd6FQksqzJ3SBZetrG9ACIX25cQVWv3L6zQcfJgioQ4bkPT5ejhb0zgiWGgHKZP8GJa_H6xMKmqJSOZLqX2C7H0byrFCb6A0OpQYgMAx/s320/Cartilha+Jo%25C3%25A3o+de+Deus.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br /><div style="text-align: justify;">
Vocês sabem que vivo zoiando daqui, dali e acolá a procura de subsídios para a minha própria prática alfabetizadora. O que encontro gosto de compartilhar com todxs porque acredito no potencial enriquecedor da troca, da partilha, seja na angústia, seja na alegria pedagógica. Então, permitam-me compartilhar esse trabalho lindo de uma excelente alfabetizadora, escritora, pesquisadora e professora da UERJ, a Prof. Dra. Paula da Silva Vidal Cid Lopes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, já falei dela por aqui, mas além de atualizadíssimos e estarem em constantes movimentos, seus estudos são mesmo cativantes e essenciais para qualquer prática que se pretende alfabetizadora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em seu recente trabalho de doutoramento, a Prof. Paula Cid Lopes nos brinda com sua tese intitulada ESTADOS DE ESCRITA: contribuições à formação de professores alfabetizadores, através do qual nos oferece contribuições teóricas ao campo de formação de professores, no que concerne à natureza dos diferentes tipos de fenômenos associados aos chamados “erros produtivos” observados na produção escrita de alfabetizandos em classes de Educação de Jovens e Adultos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Conforme o resumo do seu próprio trabalho, os capítulos organizam-se em cinco partes:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. os argumentos sociais que justificam a demanda por um melhor balizamento dos erros, compreendidos como fenômenos, que, uma vez conhecidos pelo professorado, passam a ser devidamente assistidos no processo de alfabetização;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. a alfabetização, o letramento e a formação de conceitos essenciais na formação do professor;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. os métodos e paradigmas para uma relação teoria prática na alfabetização;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. o erro, entendido como um limite provisório e não um fator determinante e</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. a língua escrita nas práticas escolares.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sua conclusão nos aponta para a reflexão sobre a questão da formação do professor por esta não oferecer "o suporte necessário para a compreensão da natureza dos estados de escrita dos alunos". Ela ainda nos diz que:</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"esta ausência na formação pode também ser observada nos estudos nas áreas da Alfabetização e do Letramento, que dificilmente vão além de uma proposta político-pedagógica, não chegando a nenhum tipo de estrutura material observável na produção escrita do sujeito em processo de alfabetização ou de letramento. Muitas vezes, embora o professor tenha constante contato com as escritas de seus estudantes, não as conhece o suficiente para realizar as intervenções necessárias."</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
A superação do que a autora chama de reducionismo subjacente à noção de erro e a descrição de um conjunto de estados de escrita é sugerida a partir dos estudos realizados como forma de permitir ao professor a discriminação de comportamentos associados a diferentes momentos da alfabetização e do letramento, favorecendo a identificação dos tais comportamentos, caracterizando-os do ponto de vista linguístico e à luz dos diversos quanto os fatores que concorrem para sua incidência na produção de escrita dos alunos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Prof. Paula Cid Lopes, ainda, ressalta a necessidade da não interpretação do fenômeno como uma categorização com o objetivo de “modelar” comportamentos de escrita, mas sim da necessidade de compreensão da motivação da incidência dos erros dos alunos em contexto escolar de educação de jovens e adultos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Acredito que a contribuição deste trabalho não se aplique apenas a Educação voltada para Jovens e Adultos, uma vez que os processos de leiturização e escritura se fundem, independentemente da público a que se destina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="color: #990000;">CONHEÇA ESSE TRABALHO. CLIQUE <a href="http://livros01.livrosgratis.com.br/cp125440.pdf">AQUI</a>!</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="color: #0b5394;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">Boa leitura a todxs e todxs!</span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-29421179428442043122015-11-18T23:23:00.002-02:002021-11-09T12:34:06.838-03:00Conhecer os erros na escrita para efetivar práticas coerentes de alfabetização de adultos - Prof. Dra. Paula da Silva Vidal Cid Lopes (UERJ)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; text-align: center;">
Qual o lugar do erro nos processos de alfabetização e letramento?</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; text-align: center;">
<span style="background-color: transparent; text-align: justify;"><br /></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: transparent; text-align: justify;">O erro, entendido como um limite provisório e não um fator determinante é uma das contribuições na busca da compreensão do fenômeno que nos apavora enquanto Alfabetiz...AdorXs. Como lidar com as não-aprendizagens dos nossos alunos?</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
A Prof. Dra. Paula da Silva Cid Lopes (UERJ) através dos seus estudos oferece-nos contribuições ao campo teórico, e também prático pela sua larga experiência em alfabetização, no que concerne à natureza dos diferentes tipos de fenômenos associados aos chamados "erros produtivos" observados na produção escrita de alfabetizandos.</div>
<div style="text-align: center;"><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em sua pesquisa, a Prof. Dra. Paula Cid Lopes trata dos temas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) os argumentos sociais que justificam a demanda por um melhor balizamento dos erros:</div>
<div style="text-align: justify;">
b) a alfabetização, o letramento e a formação de conceitos essenciais na formação do professor;</div>
<div style="text-align: justify;">
c) os métodos e paradigmas para uma relação teoria-prática na alfabetização;</div>
<div style="text-align: justify;">
d) o erro, entendido como um limite provisório e não um fator determinante;</div>
<div style="text-align: justify;">
e) a língua escrita nas práticas escolares. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a pesquisadora, muitas vezes, embora o professor tenha constante contato com as escritas de seus estudantes, não as conhece o suficiente para realizar as intervenções necessárias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>TENHA ACESSO AO CONTEÚDO COMPLETO EM: </i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A CONCEPÇÃO TEÓRICO-CONCEITUAL DO “ERRO PRODUTIVO” E SEU IMPACTO SOBRE AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO EM EJA. Paula da Silva Vidal Cid Lopes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – FAPERJ</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Disponível em: <a href="http://alb.com.br/arquivo-morto/edicoes_anteriores/anais16/sem10pdf/sm10ss03_08.pdf">http://alb.com.br/…/edicoe…/anais16/sem10pdf/sm10ss03_08.pdf</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Veja mais. CLIQUE <a href="http://primeiro.seeja.com.br/Trabalhos/1%20Letramento%20e%20Alfabetiza%C3%A7%C3%A3o/Paula%20da%20Silva%20Vidal%20Cid%20Lopes_ErrosnaEscritaEstadosn%C3%A3oDeterminantes.pdf">AQUI</a>!</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
</div>
</div>
<!--Blogger automated replacement: "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEjLHfgBabaJHrTg3xEoIJ3uuEgikv3Q0w39olUC2jtHLL4z7L9OozC0r9HMyx3fPaPrfwhaY4lGYSQ2PkrkU-7skMIROr8MITgcn-O4IXylXi5M0S2ITHG49W7NMHahVhLRdxqaRvlErGc5D8DI3npaGfCrAFeGGbbT6lxgsPGhVwB3Tr43rtx1VOn-HQ8cgEmCKlJIxX3wJqd9wm8IdCjyDAEnjxbYBY-K5xg" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEjLHfgBabaJHrTg3xEoIJ3uuEgikv3Q0w39olUC2jtHLL4z7L9OozC0r9HMyx3fPaPrfwhaY4lGYSQ2PkrkU-7skMIROr8MITgcn-O4IXylXi5M0S2ITHG49W7NMHahVhLRdxqaRvlErGc5D8DI3npaGfCrAFeGGbbT6lxgsPGhVwB3Tr43rtx1VOn-HQ8cgEmCKlJIxX3wJqd9wm8IdCjyDAEnjxbYBY-K5xg"-->
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fmsalx.revistaescola.abril.com.br%2F2014%2F10%2F14%2F1827%2FflQ1I%2Fproducao-texto-eja-dia-professor-blog-11.jpeg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEjLHfgBabaJHrTg3xEoIJ3uuEgikv3Q0w39olUC2jtHLL4z7L9OozC0r9HMyx3fPaPrfwhaY4lGYSQ2PkrkU-7skMIROr8MITgcn-O4IXylXi5M0S2ITHG49W7NMHahVhLRdxqaRvlErGc5D8DI3npaGfCrAFeGGbbT6lxgsPGhVwB3Tr43rtx1VOn-HQ8cgEmCKlJIxX3wJqd9wm8IdCjyDAEnjxbYBY-K5xg" -->Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-20029536289469741582015-09-11T12:44:00.000-03:002015-09-11T12:50:12.820-03:00O sentido da Alfabetização<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<b><i>DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO</i></b></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<b>8 DE SETEMBRO</b></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<b>ALFABETIZAR TODO DIA!</b></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<b><br /></b></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;">
<img height="320" src="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xfp1/v/t1.0-9/12004774_695736780571136_1134628171725782143_n.jpg?oh=1d71886811c52bacbbf648efbc41ab3b&oe=569FAED2&__gda__=1453336923_4510442c9c4a4d75b6d9affd967d8f1a" width="320" /></div>
<div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Segundo a UNESCO (<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif-light, sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 12.48px; text-align: left;">Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) a</span> alfabetização é um direito humano fundamental e as bases para a aprendizagem ao longo da vida. Ele é totalmente essencial para o desenvolvimento social e humano na sua capacidade de transformar vidas. Para os indivíduos, famílias e sociedades da mesma forma, é um instrumento de capacitação para melhorar a sua saúde, sua renda, e sua relação com o mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os usos da alfabetização para o intercâmbio de conhecimentos estão em constante evolução, juntamente com os avanços da tecnologia. A partir da Internet para mensagens de texto, a disponibilidade cada vez maior de comunicação contribui para uma maior participação social e política. A comunidade alfabetizada é uma comunidade dinâmica, uma que troca idéias e se engaja em debate. O analfabetismo, no entanto, é um obstáculo para uma melhor qualidade de vida, e pode até mesmo produzir exclusão e violência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas e nós, brasileiros, como vamos nos nossos fazeres alfabetizadores? Todos sabemos que é grande ainda o desafio de alfabetizar as pessoas nas idades próprias para que isso ocorra. A criança nasce num mundo letrado e se apropria dele de diversas formas. A alfabetização é uma dessas apropriações e que é capaz de viabilizar as suas interações de comunicação com este mundo, para ele e através dele, tornando essas pluri-interações cada vez mais eficazes e eficientes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E por onde começar então? Diversos são os caminhos, mas é preciso saber onde se quer chegar. Reflexão x Ação x Reflexão x Ação reflexiva. Ah, afeto é fundamental, mas só ele não dá conta é preciso conhecer os sujeitos da aprendizagem, para oferecer-lhe objeto de mais adequado de aprendizagem, de valor para a vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<i><b><span style="color: purple;">Então bora nessa! Mãos à Alfabetiz...Ação!</span></b></i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<i><b><span style="color: purple;"><br /></span></b></i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<i><b><span style="color: purple;">Boas Inspirações a todos e todas!</span></b></i></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
__________</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">http://www.unesco.org/new/en/education/themes/education-building-blocks/literacy/. Acesso em 11/09/2015.</span></div>
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-5021770794913654982015-05-03T14:09:00.000-03:002017-11-01T14:22:24.961-02:00Estratégias de Avaliação e Organização de Portfólio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-small;">ROTEIRO/ ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO E
ORGANIZAÇÃO DO PORTFÓLIO</span><o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: center;">
<b>Análise Evolutiva do desenvolvimento da Aprendizagem</b></div>
<div align="center">
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 96%px;">
<tbody>
<tr style="height: 13.95pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; height: 13.95pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 5.42%;" valign="top" width="5%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
</td>
<td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 13.95pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 41.58%;" valign="top" width="41%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b>LEITURA E ESCRITA<o:p></o:p></b></div>
</td>
<td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 13.95pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 53.0%;" valign="top" width="53%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b>LINGUAGEM MATEMÁTICA
<o:p></o:p></b></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 70.75pt; mso-yfti-irow: 1; page-break-inside: avoid;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 70.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-rotate: 90; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 5.42%;" valign="top" width="5%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.65pt; margin-right: 5.65pt; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<b>ATIVIDADES</b><o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 70.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 41.58%;" valign="top" width="41%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Leitura e Interpretação de Texto<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Produção Textual<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Conhecimento Linguístico<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 70.75pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 53.0%;" valign="top" width="53%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- noções de quantidade;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- sistema de numeração decimal;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- operações fundamentais.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 70.55pt; mso-yfti-irow: 2; mso-yfti-lastrow: yes; page-break-inside: avoid;">
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 70.55pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-rotate: 90; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 5.42%;" valign="top" width="5%"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.65pt; margin-right: 5.65pt; margin-top: 0cm; text-align: center;">
<b>AVALIAÇÃO<o:p></o:p></b></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 70.55pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 41.58%;" valign="top" width="41%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Leitura Oral<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Interpretação de Texto<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Produção Textual (2)<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 70.55pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 53.0%;" valign="top" width="53%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Criação de uma situação problema de forma coletiva e permitir que o
aluno faça uso de diferentes sistemas de notação de acordo com seu estágio de
aprendizagem. <o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Como avaliar?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">ESCRITA<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b>PRODUÇÃO TEXTUAL (2 tipos diferentes de textos)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
a) Uma
produção textual de estrutura narrativa (o aluno poderá contar histórias
fictícias ou não).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
O tema poderá
ser de qualquer assunto abordado ao longo do período letivo, para que o aluno
tenha propriedade do que vai escrever. Sendo necessário ler, ouvir, debater,
pesquisar o assunto que o aluno poderá escrever. Os temas poderão ser
diferentes podendo ser de acordo com a identificação de cada um;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
b) Uma
Produção Textual de outra estrutura narrativa (bilhete, lista, carta, etc).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
A estrutura
narrativa poderá ser diferente para cada aluno vai depender do nível em que
cada um se encontra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Intervenção do Professor:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
Conclua a
atividade com uma reescrita coletiva de um dos textos produzidos por um dos
alunos (escolha com o grupo). Esta reescrita não fará parte do portfólio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
Sugere-se que o professor não corrija a escrita original do
aluno, pois o mesmo fará parte do portfólio, servindo assim para uma análise
evolutiva, mas deverá fazer a reescrita coletiva do texto (escolher com o grupo
qual/quais) fazendo todas as <u>intervenções
necessárias</u>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 14.0pt;">O que avaliar na produção textual?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b>Diretrizes para encaminhamento da atividade
avaliativa<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ter o que dizer<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ter para quem dizer<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ter motivo para dizer<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ter como dizer<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
O conhecimento linguístico (gramática)
será avaliado dentro da produção textual.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><u><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">LEITURA<o:p></o:p></span></u></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
Leitura oral
– (primeiro deixar o sujeito ler do jeito que ele quiser depois o professor
realiza a intervenção)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
Acrescentar
uma tabela de avaliação da leitura (a
escolher)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O que avaliar na leitura?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Estratégias Cognitivas de Leitura: Interferência e Seleção<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Como é a dinâmica de leitura do aluno<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Fluência<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ritmo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Entonação <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Nível de compreensão<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Interferência: deduzir o que vem depois/antecipar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Fazer dedução (fazer perguntas ao aluno, você acha que isso vem
depois?). Você acha que esse texto passa onde? Entre outras<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Interpretação de Texto (o mesmo texto proposto para a leitura oral)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Registro do aluno<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
- Antecipa o assunto, fatos ou detalhes? (Estratégia cognitiva
leitura: inferência)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
-Seleciona aspectos solicitados pelo professor? (Estratégia cognitiva
leitura: seleção)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">PARA COMPOR O PORTFÓLIO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">1) Língua Portuguesa:<o:p></o:p></span></b></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="a">
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;">Texto narrativo do aluno (escrita livre) <o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;">Texto de qualquer estrutura narrativa
(escrita livre)<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;">Leitura Oral- copia do texto (o mesmo texto que o aluno realizara a
interpretação)<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify;">Interpretação de Texto <o:p></o:p></li>
</ol>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">2) Matemática:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]-->a.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span><!--[endif]-->Situação problema<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -17.85pt;">
<!--[if !supportLists]-->b.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span><!--[endif]-->Operações fundamentais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.7pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 14.0pt;">3) Registros<o:p></o:p></span></b></div>
<ol start="1" style="margin-top: 0cm;" type="a">
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo4; text-align: justify;">Relatório Descritivo - Fazer a analise de
estudo desse trabalho apresentando a evolução do aluno ao longo do período
que esteve no projeto, como o aluno chegou e como ele está.<o:p></o:p></li>
<li class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo4; text-align: justify;">Análise evolutiva do desenvolvimento do
aluno (pode ser através de fichas, tabelas ou gráficos).<o:p></o:p></li>
</ol>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Composição do Portfólio do <u>PROFESSOR</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Apresentação do Projeto desenvolvido (Introdução) <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Texto sobre a organização do Portfolio<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ficha de Avaliação Diagnóstica em Leitura e Escrita (quadro demonstrativo
– há diversos modelos a serem utilizados, com ou sem gráficos)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Relatório geral da turma<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Frequência (controle de frequência mensal e dias letivos)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Quadro de Avaliação da Leitura (modelo a escolher)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Planilha com os conceitos (evolução do desempenho dos alunos)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Avaliação Diagnostica e Final (modelos a escolher)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Gráfico: Diagnostico da escrita<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Gráfico: Objetivos em Língua Portuguesa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Relatório Final<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Composição do Portfólio do <u>ALUNO</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Identificação do Aluno;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Relato avaliação Diagnostica e Relato Avaliação Final<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Avaliação Diagnostica: Produção do aluno <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Produções mensais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ficha de Habilidades em Língua Portuguesa (a escolher)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Ficha de Habilidade em Matemática (a escolher)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Avaliação Final<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Uma produção de texto narrativo e uma produção de qualquer outra
estrutura textual<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Textos para leitura (níveis de acordo com as possibilidades de leitura
de cada aluno)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Interpretação correspondente ao texto lido<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Atividades de Matemática<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
Noções de quantidade, sistema
de numeração decimal e operações fundamentais.<o:p></o:p></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-80242451529216709062015-03-21T18:19:00.001-03:002015-11-18T01:44:00.716-02:00Qual o melhor método para alfabetizar?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJ3BwM93xexc7bvOivXyam_B_V43GCo2Jm3x5-1kJ9qz41BSGsGaLNpbAZOAmbJcBWeJ1uMXWhWUBJSo2f_akuDOn9ymxAF4CCJFaOIbQOz34ESPPnEJolcYfcNSmhtbElV8xhzdDWgpd/s1600/WP_20150210_17_03_30_Selfie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirJ3BwM93xexc7bvOivXyam_B_V43GCo2Jm3x5-1kJ9qz41BSGsGaLNpbAZOAmbJcBWeJ1uMXWhWUBJSo2f_akuDOn9ymxAF4CCJFaOIbQOz34ESPPnEJolcYfcNSmhtbElV8xhzdDWgpd/s1600/WP_20150210_17_03_30_Selfie.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Muito já falamos sobre isso por aqui, mas a pergunta ainda faz parte dos encontros e discussões pedagógicas nas escolas. No entanto, m</span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">uitos colegas professores sentem-se inseguros quando precisam explicitar a maneira como encaminham os processos de alfabetização de seus alunos. Em alguns casos, isso pode causar até pânico. Como assumir, nos dias atuais, quando muito se fala sobre uma <i>nova concepção filosófica acerca do ensinar</i> e, principalmente, <i>do aprender</i>, uma ensinagem baseada na velha e estigmatizada <u>família silábica</u>? Como assumir um processo baseado numa unidade de aprendizagem inteiramente descontextualizada, sem sentido algum para quem aprende e nem para nós mesmos, ainda que já tenhamos ouvido falar que assim não dá, que a unidade não dá conta do sentido necessário à aprendizagem significativa?</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Muitos ainda são os debates sobre a melhor maneira - atitudes metodológicas - de alfabetizar as crianças, os jovens e os adultos ainda não alfabetizados.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Precisamos conhecer alguns caminhos já percorridos, assimilá-los e compreendê-los para fazer uma escolha mais segura. Uma visita à história dos métodos no Brasil e no mundo será um grande diferencial no nosso fazer pedagógico alfabetizador.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Os chamados <b>métodos sintéticos</b> foram usados </span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">o longo do séc. XIX, em que se costumava alfabetizar encaminhando o processo da "parte" para o "todo". O <u>método alfabético</u> utiliza as letras; o <u>fônico</u>, os sons correspondentes às letras; o silábico, as sílabas.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">A partir de um determinado momento, percebeu-se, por influência dos EUA, que seria melhor utilizar <b>métodos analíticos</b>, que são aqueles que partem do "todo" para as "partes". Daí então, o</span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"> ensino da leitura e da escrita começaria a partir de palavras, sentenças ou pequenas histórias e depois então, é que se chegava à análise das partes - as sílabas e as letras.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Algumas escolas mesclavam os dois métodos, o que acabou dando origem ao que se chamou de <b>analítico-sintético</b> ou vice-versa.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">A partir das reflexões sobre o pensamento do aprendiz no processo de aprendizagem da leitura e da escrita, com as ideias das pesquisadoras Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, o que foi denominado como pensamento construtivista, por volta de </span><span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">1980, o uso desses métodos passou a ser fortemente questionado. As pesquisas de Ferreiro e Teberosky mudam completamente o foco de "como se ensina" para "como se aprende". </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Parece pouco, mas essa mudança causou uma revolução, se não no campo da praxis, ao menos no campo das ideias.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "verdana" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Mas será mesmo possivel alfabetizar sem o BA - BE - BI - BO - BU - BÃO que tanto conhecemos e tantas verdades nos imprimiram? Pensamos fortemente que sim, conforme já afirmamos em outros posts e deixamos transparecer em nossas sugestões de encaminhamentos metodológicos (vide <a href="http://vrpoubell.blogspot.com.br/p/alfabetizacao-e-processos.html" target="_blank">Concepção de Alfabetização</a> e <a href="http://vrpoubell.blogspot.com.br/p/sugestao-metodologica-alfabetizando-com.html" target="_blank">Sugestão Metodológica</a>). Contudo, prepararemos um post mais atual para falarmos desse assunto. </span><span style="background-color: white; font-family: arial, verdana, helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 21px;">Estamos bolando algumas entrevistas prós e contras... Aguardem e até lá! </span></div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-64807977926096737822014-09-28T15:43:00.002-03:002015-07-12T23:38:00.752-03:00É com S ou SS? - Ensinar a aprender Ortografia ou ensinar a decorar?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRb6rmTisJZPq7gI6U6VlGsI16SDC7l902ToXP539Nr60BTvHrz4xGghEpfnZY9HcAEaPTdCtLBywNrlaXSzyh7SpqvEO02BRRoNf2Fy6Zda5UAkoFBfr-yQ9kkbZVGlz6ASyD6g_wgQh1/s1600/dicionario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRb6rmTisJZPq7gI6U6VlGsI16SDC7l902ToXP539Nr60BTvHrz4xGghEpfnZY9HcAEaPTdCtLBywNrlaXSzyh7SpqvEO02BRRoNf2Fy6Zda5UAkoFBfr-yQ9kkbZVGlz6ASyD6g_wgQh1/s1600/dicionario.jpg" width="320" /></a></div>
<b><i><br /></i></b>
<b><i>S ou SS? Isso me inquieta e me inflama!</i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Claro que não se trata da pergunta se a palavra é grafada com S ou SS, e sim o encaminhamento das atividades de aprendizagem da ortografia da nossa língua.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Certamente, você já se deparou com deveres de casa do tipo: "Escreva palavras com SS (ou outra letra qualquer)". Assim, sem contextualização nenhuma. Esse tipo de exercício mostra claramente o retrato da Educação no Rio de Janeiro, seja ela pública ou particular. E com ele quanto avançamos quase nada ou coisa alguma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Práticas antigas, que nunca agregaram conhecimento algum à minha vida, a sua ou das nossas crianças ou jovens, nos povoam fortemente nos dias atuais. Se eu quero saber a grafia correta de um vocábulo, devo aprender sobre a existência, o uso e a empregabilidade de dicionários.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sempre procurei ENSINAR <b><u>a</u></b> APRENDER em detrimento de ensinar a emburricar. Como o aluno busca a aprendizagem para o que necessita é o que sempre me interessou e é o que de fato importa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os cadernos dos meus alunos contêm informações sobre os assuntos que buscamos aprofundar. Constituem-se mais em uma agenda de compromissos organizados e assumidos, bem como anotações, que uma cópia infinita e sem sentido de conteúdos enfadonhos. Prefiro utilizar o tempo com os meus alunos praticando efetivamente os conteúdos das disciplinas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se desejo que aprendam a escrever, promovo práticas diárias de escrita, se o desejo for que aprendam conteúdos matemáticos, vivenciarão situações-problemas reais, de suas próprias vidas, pois matemática é vida. Observar, analisar, contar e registrar... E as dúvidas sobre grafia, e outras quaisquer, surgem e são sanadas de forma muito tranquila, pois deixam de ser problema; criado para afastar o aprendente do processo de aprendizagem da escrita; são situações reais de escrita viva, ou seja, para escrever necessito lançar mão da convenção, mas não preciso escrever 599 palavras com S, SS, G ou J. Escrevo cartas, bilhetes, poemas, histórias, produzo jornais, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Escrevo na medida em que VERDADEIRAMENTE, necessito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pena que, ainda assim, há os que cobram: mas não tem conteúdo?<br />
<br /></div>
</div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-78830334370777958892014-06-23T10:57:00.000-03:002015-09-07T22:43:17.972-03:00Projetos de Leitura: explorando as diferentes modalidades<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfJOeOjglnqx7XdGdSI-Mvkc29-jhY0NIJ0pvUgZUE6SXuLFb4dNip-8p37mSpBS7EyB96NzgqK76uVPn_T51CE6j8NiYGdEWjaxqvNDsPHkWQ2Xv1SVVsFblJZUchiIOM5mrlVb9wwelI/s1600/DSC00874.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="157" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfJOeOjglnqx7XdGdSI-Mvkc29-jhY0NIJ0pvUgZUE6SXuLFb4dNip-8p37mSpBS7EyB96NzgqK76uVPn_T51CE6j8NiYGdEWjaxqvNDsPHkWQ2Xv1SVVsFblJZUchiIOM5mrlVb9wwelI/s1600/DSC00874.JPG" width="200" /></a></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Tw Cen MT","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><b><i><span style="color: #002060; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Projetos de leitura</span></i></b><span style="color: #002060; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
A característica básica necessária a um projeto, seja ele de leitura ou não, é que ele tenha um objetivo compartilhado por todos os envolvidos, que se expressa num produto final em função do qual todos trabalham. Além disso, os projetos permitem dispor do tempo de uma forma flexível, pois o tempo tem o tamanho necessário para conquistar o objetivo: pode ser de alguns dias ou de alguns meses. Quando são de longa duração têm ainda a vantagem adicional de permitir o planejamento de suas etapas com os alunos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São ocasiões em que eles podem tomar decisões sobre muitas questões: controlar o tempo, dividir e redimensionar as tarefas, avaliar os resultados em função do plano inicial, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os projetos são situações em que linguagem oral, linguagem escrita, leitura e produção de textos se inter-relacionam de forma contextualizada, pois quase sempre envolvem tarefas que articulam esses diferentes conteúdos. São situações lingüisticamente significativas, em que faz sentido, por exemplo, ler para escrever, escrever para ler, ler para decorar, escrever para não esquecer, ler em voz alta em tom adequado. Nos projetos em que é preciso expor ou ler oralmente para uma gravação que se destina a pessoas ausentes, por exemplo, uma circunstância interessante se apresenta: o fato de os interlocutores não estarem fisicamente presentes obriga a adequar a fala ou a leitura a fim de favorecer sua compreensão, analisando o tom de voz e a dicção, planejando as pausas, a entonação, etc. Os projetos de leitura são excelentes situações para contextualizar a necessidade de ler e, em determinados casos, a própria leitura oral e suas convenções.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns exemplos de projetos de leitura: produção de fita cassete de contos ou poemas lidos para a biblioteca escolar ou para enviar a outras instituições; produção de vídeos (ou fitas cassete) de curiosidades gerais sobre assuntos estudados ou de interesse; promoção de eventos de leitura numa feira cultural ou exposição de trabalhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Atividades sequenciadas de leitura</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São situações didáticas adequadas para promover o gosto de ler e privilegiadas para desenvolver o comportamento do leitor, ou seja, atitudes e procedimentos que os leitores assíduos desenvolvem a partir da prática de leitura: formação de critérios para selecionar o material a ser lido, constituição de padrões de gosto pessoal, rastreamento da obra de escritores preferidos, etc.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Funcionam de forma parecida com os projetos — e podem integrá-los, inclusive —, mas não têm um produto final predeterminado: neste caso o objetivo explícito é a leitura em si. Nas atividades sequenciadas de leitura pode-se, temporariamente, eleger um gênero específico, um determinado autor ou um tema de interesse.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Atividades permanentes de leitura</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São situações didáticas propostas com regularidade e voltadas para a formação de atitude favorável à leitura. Um exemplo desse tipo de atividade é a “Hora de...” (histórias, curiosidades científicas, notícias, etc.). Os alunos escolhem o que desejam ler, levam o material para casa por um tempo e se revezam para fazer a leitura em voz alta, na classe. Dependendo da extensão dos textos e do que demandam em termos de preparo, a atividade pode se realizar semanalmente ou quinzenalmente, por um ou mais alunos a cada vez. Quando for pertinente, pode incluir também uma breve caracterização da obra do autor ou curiosidades sobre sua vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro exemplo é o que se pode chamar “Roda de Leitores”: periodicamente os alunos tomam emprestado um livro (do acervo de classe ou da biblioteca da escola) para ler em casa. No dia combinado, uma parte deles relata suas impressões, comenta o que gostou ou não, o que pensou, sugere outros títulos do mesmo autor ou conta uma pequena parte da história para “vender” o livro que o entusiasmou aos colegas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Leitura feita pelo professor</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além das atividades de leitura realizadas pelos alunos e coordenadas pelo professor há as que podem ser realizadas basicamente pelo professor. É o caso da leitura compartilhada de livros em capítulos, que possibilita aos alunos o acesso a textos bastante longos (e às vezes difíceis) que, por sua qualidade e beleza, podem vir a encantá-los, ainda que nem sempre sejam capazes de lê-los sozinhos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A leitura em voz alta feita pelo professor não é uma prática muito comum na escola. E, quanto mais avançam as séries, mais incomum se torna, o que não deveria acontecer, pois, muitas vezes, são os alunos maiores que mais precisam de bons modelos de leitores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na escola, uma prática de leitura intensa é necessária por muitas razões. Ela pode:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada;</div>
<div style="text-align: justify;">
• estimular o desejo de outras leituras;</div>
<div style="text-align: justify;">
• possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;</div>
<div style="text-align: justify;">
• permitir a compreensão do funcionamento comunicativo da escrita: escreve-se para ser lido;</div>
<div style="text-align: justify;">
• expandir o conhecimento a respeito da própria leitura;</div>
<div style="text-align: justify;">
• aproximar o leitor dos textos e os tornar familiares — condição para a leitura fluente e para a produção de textos;</div>
<div style="text-align: justify;">
• possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens;</div>
<div style="text-align: justify;">
• informar como escrever e sugerir sobre o que escrever;</div>
<div style="text-align: justify;">
• ensinar a estudar;</div>
<div style="text-align: justify;">
• possibilitar ao leitor compreender a relação que existe entre a fala e a escrita;</div>
<div style="text-align: justify;">
• favorecer a aquisição de velocidade na leitura;</div>
<div style="text-align: justify;">
• favorecer a estabilização de formas ortográficas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Leitura Diária</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O trabalho com leitura deve ser diário. Há inúmeras possibilidades para isso, pois a leitura pode ser realizada:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• de forma silenciosa, individualmente;</div>
<div style="text-align: justify;">
• em voz alta (individualmente ou em grupo) quando fizer sentido dentro da atividade; e</div>
<div style="text-align: justify;">
• pela escuta de alguém que lê.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, alguns cuidados são necessários:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
• toda proposta de leitura em voz alta precisa fazer sentido dentro da atividade na qual se insere e o aluno deve sempre poder ler o texto silenciosamente, com antecedência — uma ou várias vezes;</div>
<div style="text-align: justify;">
• nos casos em que há diferentes interpretações para um mesmo texto e faz-se necessário negociar o significado (validar interpretações), essa negociação precisa ser fruto da compreensão do grupo e produzir-se pela argumentação dos alunos. Ao professor cabe orientar a discussão, posicionando-se apenas quando necessário;</div>
<div style="text-align: justify;">
• ao propor atividades de leitura convém sempre explicitar os objetivos e preparar os alunos. É interessante, por exemplo, dar conhecimento do assunto previamente, fazer com que os alunos levantem hipóteses sobre o tema a partir do título, oferecer informações que situem a leitura, criar um certo suspense quando for o caso, etc.;</div>
<div style="text-align: justify;">
• é necessário refletir com os alunos sobre as diferentes modalidades de leitura e os procedimentos que elas requerem do leitor. São coisas muito diferentes ler para se divertir, ler para escrever, ler para estudar, ler para descobrir o que deve ser feito, ler buscando identificar a intenção do escritor, ler para revisar. É completamente diferente ler em busca de significado — a leitura, de um modo geral — e ler em busca de inadequações e erros — a leitura para revisar. Esse é um procedimento especializado que precisa ser ensinado em todas as séries, variando apenas o grau de aprofundamento em função da capacidade dos alunos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Leitura Colaborativa</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A leitura colaborativa é uma atividade em que o professor lê um texto com a classe e, durante a leitura, questiona os alunos sobre as pistas linguísticas que possibilitam a atribuição de determinados sentidos. Trata-se, portanto, de uma excelente estratégia didática para o trabalho de formação de leitores. É particularmente importante que os alunos envolvidos na atividade possam explicitar para os seus parceiros os procedimentos que utilizam para atribuir sentido ao texto: como e por quais pistas linguísticas lhes foi possível realizar tais ou quais inferências, antecipar determinados acontecimentos, validar antecipações feitas, etc. A possibilidade de interrogar o texto, a diferenciação entre realidade e ficção, a identificação de elementos discriminatórios e recursos persuasivos, a interpretação de sentido figurado, a inferência sobre a intencionalidade do autor, são alguns dos aspectos dos conteúdos relacionados à compreensão de textos, para os quais a leitura colaborativa tem muito a contribuir. A compreensão crítica depende em grande medida desses procedimentos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #002060; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #002060; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma prática intensa
de leitura na escola é, sobretudo, necessária, porque ler ensina a ler e a
escrever.</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i>_____</i></span><br />
<i><span style="font-family: "Tw Cen MT","sans-serif"; font-size: xx-small; mso-bidi-font-weight: bold;">Fonte:
Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Básica– Língua Portuguesa.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Tw Cen MT","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-60774987698311376782013-09-23T10:43:00.000-03:002013-09-23T10:49:35.666-03:00É hora do Fórum! XXXIX Fórum de Alfabetização - UniRio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Alfabetização e Literatura - diferentes gêneros literários no processo de alfabetização<br />
Momento valioso de aprimoramento da nossa prática pedagógica e humana.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
É IMPERDÍVEL!!!</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV_1LbI8gYUMN9C-Q7pVewcYj7fHg4fWwvK04C40xYbOnCkCg0UvX50aQy_14GRS2KLzNMBMa54gfL5frCq7i0TKXHclJQmon9cOU3csYBOHc0phZO5cpncUm7DG4W7fSppcDak8LwTZu6/s1600/XXXIX+Fale.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV_1LbI8gYUMN9C-Q7pVewcYj7fHg4fWwvK04C40xYbOnCkCg0UvX50aQy_14GRS2KLzNMBMa54gfL5frCq7i0TKXHclJQmon9cOU3csYBOHc0phZO5cpncUm7DG4W7fSppcDak8LwTZu6/s320/XXXIX+Fale.jpg" width="226" /></a></div>
<br /></div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-27159964536346208092013-09-20T18:30:00.000-03:002019-04-28T12:41:14.544-03:00Alfabetização: Projetos Pedagógicos e Sequências Didáticas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="tr_bq" style="text-align: center;">
ALFABETIZAÇÃO EM FOCO: PROJETOS DIDÁTICOS E SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS EM DIÁLOGO COM OS DIFERENTES COMPONENTES CURRICULARES</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXXlTcuTerFOccSoaWkkmmnK8joPnKf_CTl_UGg_N0SWlVJwwfW59H3x2hLTKuVJANrU1Yp6TzaqvrrTNXpVPmkrRf3mZ6YSd-Hb5kPj6a-Evy7oMI9jN5X_663yxCQ-cGG8-7V4ROSGEf/s1600/bandeira+branca1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXXlTcuTerFOccSoaWkkmmnK8joPnKf_CTl_UGg_N0SWlVJwwfW59H3x2hLTKuVJANrU1Yp6TzaqvrrTNXpVPmkrRf3mZ6YSd-Hb5kPj6a-Evy7oMI9jN5X_663yxCQ-cGG8-7V4ROSGEf/s1600/bandeira+branca1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">(Disponível em: http://www.eb1-sto-antonio-grijo.rcts.pt/projecto_curricularde_escola.htm)</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A unidade 6 do programa "Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa", implantado pelo governo federal, assim como as anteriores, merece análise e olhar reflexivo do alfabetizador inquieto. Trata-se do estabelecimento das relações entre as diversas áreas do conhecimento dispostos através das diferentes disciplinas curriculares:</div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<i>"(...) perceber possibilidades de práticas pedagógicas, que envolvem diversas áreas de conhecimentos, tendo como foco principal a área da linguagem, concretizada nos diferentes gêneros textuais que circulam na sociedade, conforme preceituam documentos oficiais e parâmetros curriculares para o ensino fundamental de 09 anos.</i></blockquote>
</blockquote>
</div>
<blockquote>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<i>Para isso, não se pode perder de vista que os gêneros textuais, para que entrem na escola, precisam passar por uma transposição didática, de tal modo que possam ser didatizados. Nessa direção, os projetos didáticos e as sequências didáticas apresentam-se potencialmente como formas de organização do trabalho pedagógico que têm grandes possibilidades de auxiliar nesse processo de didatização, sobretudo por um viés de trabalho interdisciplinar, o que os torna fundamentais ao professor para realizar todo o processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais. <br /> </i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Tendo em vista a importância de discutirmos como tais modos de organização do cotidiano escolar podem potencializar o trabalho docente, os objetivos da unidade 6 são:</i></div>
</blockquote>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<div>
<i>• compreender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, a partir do aprofundamento de estudos baseados nas obras pedagógicas do PNBE do Professor e outros textos publicados pelo MEC;</i></div>
</blockquote>
</blockquote>
</blockquote>
</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<i>• aprofundar a compreensão sobre o currículo nos anos iniciais do Ensino Fundamental e sobre os direitos de aprendizagem e desenvolvimento nas diferentes áreas de conhecimento;</i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<i>• analisar e planejar projetos didáticos e sequências didáticas para turmas de alfabetização, assim como prever atividades permanentes integrando diferentes componentes curriculares e atividades voltadas para o desenvolvimento da oralidade, leitura e escrita;</i></blockquote>
</blockquote>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i>• conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e planejar projetos e sequências didáticas em que tais materiais sejam usados;</i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<i> • compreender a importância da avaliação no ciclo de alfabetização.</i></blockquote>
</blockquote>
</blockquote>
</blockquote>
Para acessar todo o material de formação do PNAIC CLIQUE <a href="http://pacto.mec.gov.br/2012-09-19-19-09-11" target="_blank">AQUI </a>.<br />
<blockquote>
</blockquote>
</div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-79753191892387779812013-09-16T17:51:00.001-03:002019-04-28T12:41:14.633-03:00Vinicius de Moraes - 100 anos de prosa e poesia<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
Projeto Pedagógico 3º ano Ensino Fundamental - parte III</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Apresentação de slides</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Rosa de Hiroshima</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.slideshare.net/VPoubell/hiroshima-e-nagazki2">http://www.slideshare.net/VPoubell/hiroshima-e-nagazki2</a></div>
</div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6104130333676114261.post-13102612287413561662013-06-22T20:13:00.000-03:002013-06-22T20:13:52.123-03:00Alfabetização e Movimentos Sociais<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">Alfabetização e Movimentos Sociais: uma via necessária à conscientização e a preparação dos pequenos e grandes cidadãos para o verdadeiro exercício de cidadania no Brasil. Sugiro palavras-chave a partir do tema: vida/ cidade/ rua/ população.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggyS3SlhEU8yXVEenzzfib8f3TFjhi6jyNrdCUsMHhIqIAXOjooKIDWBcx2NSg33MeQ9DPvrLXd6rX_mmR-yblE9Qc9BpK6HuNPRgVN6FyELlQinkFyRfbRqoWc8NJEevbXKe041LPCXWi/s1600/9346_620409494636394_1363452140_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggyS3SlhEU8yXVEenzzfib8f3TFjhi6jyNrdCUsMHhIqIAXOjooKIDWBcx2NSg33MeQ9DPvrLXd6rX_mmR-yblE9Qc9BpK6HuNPRgVN6FyELlQinkFyRfbRqoWc8NJEevbXKe041LPCXWi/s1600/9346_620409494636394_1363452140_n.jpg" height="320" width="277" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPXu4jG64PwohIuaruXJ9dpGMXnhw3_1ncmrcUyvFvS79IV521XnEHSExjEfhfLVFLvtVQnKpzdnMSFMihmghHnY-Dc-uzHLeGn2HVQCs64eKJRKWR9MELlqv7mR-XGzfWsKX-W4J92wwO/s1600/PFreire+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPXu4jG64PwohIuaruXJ9dpGMXnhw3_1ncmrcUyvFvS79IV521XnEHSExjEfhfLVFLvtVQnKpzdnMSFMihmghHnY-Dc-uzHLeGn2HVQCs64eKJRKWR9MELlqv7mR-XGzfWsKX-W4J92wwO/s1600/PFreire+2.jpg" height="177" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
Valéria Rosa Poubellhttp://www.blogger.com/profile/15559527841155236483noreply@blogger.com0