Alfabetização Infantil por Indução Fotográfica Cerebral

Alfabetização: fotografias x nomes de objetos (frutas)

C@rísssimos,

Não estou defendendo o uso da metodologia apresentada aqui, mas compartilho e sugiro reflexões críticas, pois certamente são válidas frente àquilo que concebemos por processos de alfabetização.



BOAS INSPIRAÇÕES A TODAS E TODOS!

Processos Alternativos de Alfabetização: só para adultos?



“Leituras e escrituras numa Educação Popular”
Por Valéria Rosa Poubell:
In trabalho monográfico de final de curso de
Pós-graduação em Alfabetização – Puc/ 2002.

A visão que tenho de processo de alfabetização é aquele que é capaz de proporcionar ao educando meios de interagir de forma independente, autônoma e crítica frente ao mundo letrado. Devemos crer que para tanto, este processo deve contemplar o “ir além” das letras, fonemas, palavras e frases soltas e descontextualizadas. Mas o que oferecer aos alunos da EJA?

Girando a Roda de Leitores!



Estimados, eis a lista com os primeiros exemplares que irão compor o 1º Sorteio da "Roda de Leituras e Leitores" entre os seguidores do nosso blog.

QUANDO?

31 DE MAIO/ 2011

Lembramos que os exemplares já foram lidos encontrando-se em bom estado de conservação. Junto com o livro sorteado, o ganhador receberá um exemplar de edições anteriores da Revista Nova Escola e outro da Revista Educação.


1º SORTEIO - Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro, de Mª da Graça Azenha. 5 ed.
2º SORTEIO - Técnicas de Ensino: por que não?, Ilma Passos Alencastro Veiga (Org.). 6 ed.
3º SORTEIO - Novas Tecnologias e Educação, Lili Kawamura.
4º SORTEIO - Uma criança tratada como coisa: uma lição de sobrevivência, Dave Pelzer.
5º SORTEIO - Olhares femininos, Mulheres brasileiras, Marta Porto (Org.).


Siga o blog e concorra. O link encontra-se no canto esquerdo.

BOA SORTE E BOA LEITURA!

Pesquisa em Educação: Ciclo de Estudos em Alfabetização - Proalfa

Pessoal, tá aí uma oportunidade imperdível!

Palestra com a Prof. Dr. Maria do Socorro Calhau, uma mestra da mais alta competência, um ser humano fantástico em sua simplicidade na arte do ensinamento. Isto porque "quem sabe realmente, ensina e aprende junto", como a própria faz questão de nos alertar, ainda que admita sua incompletude conhecedora.

Vale muito a pena conferir!

(Clique na imagem para ver)

Má qualidade da educação: de quem é a culpa?

Prezado companheiro de troca-troca,

Desde que este espaço foi criado, venho tentando manter distanciamento de assuntos que não dizem respeito diretamente à alfabetização.  No entanto, a situação emergente em que a Educação no país se encontra e em especial a oferecida pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e os diversos pontos de vista apresentados principalmente pela mídia (formadora em potencial de opiniões) me conduzem ao desejo de soltar a voz em prol de toda experiência vivenciada no magistério.. Quero acrescentar que considero todos muito válidos e aceitos na medida do conhecimento da causa em questão por parte do seu emissor.

Como a alfabetização está contida nesta esfera mais ampla, peço licença para apresentar minhas reflexões acerca de um pensamento hegemônico que vem se consolidando cada vez mais no imaginário da população do país: a de que a má qualidade da educação se deva exclusivamente ao professor.

Que os "maus professores" existem, de certo e concordamos, mas torná-los representantes de uma grande maioria que vive a esperança refletida nas ações de uma Educação Pública verdadeiramente de qualidade é um tantão equivocado.

Avaliação processual: diagnosticando para enturmar e ensinar

Fim do ano se aproximando... hora de verificar pra valer o que os alunos aprenderam até então.

Considero importante, para um caminhar mais sólido e eficaz, um diagnóstico rigoroso para avaliar o nível de aprendizado dos alunos. Penso que é importante também termos em mente que o aluno aprende além de nós, os professores. As ruas por onde passam, os ônibus que viajam, os inúmeros cartazes, panfletos e escrituras em muros são aportes textuais alfabetizadores além escola. Precisamos estar atentos a isto para não subvalorizarmos os saberes dos nossos aprendentes. Então, que tal dar uma olhada neste vídeo oportunizado pela Revista Nova Escola?



Observa-se que o vídeo sugere uma avaliação diagnóstica inicial, no entanto, tal instrumento pode ser utilizado ao longo de todo o processo, em períodos espaçados, conforme necessidade. Assim, ele servirá de apoio ao trabalho do professor e também ajudará na enturmação mais apropriada para o ano seguinte.

Alfabetização através de histórias infantis - Livro A bota do bode

Alfabetizando crianças com histórias


Sugestão: A bota do bode (Mary e Eliardo França)

Um livro de literatura infantil em que a fantasia e a realidade se fundem e abrem espaço para a criatividade. Através dele, o universo infantil literário se alarga como uma mágica. A mágica da ludicidade. E, acima de tudo, contempla o objetivo de alfabetizar crianças, uma vez que utiliza linguagem altamente acessível, com frases que se repetem e que podem ser utilizadas de diversas formas para facilitar a construção da leitura e da escrita, sempre acompanhada da mediação/ intervenção eficaz do professor.

Gostaria de salientar, aos críticos (muito bem vindos nesta página) que, tenho ciência de que bodes não usam botas, e que muitas crianças sequer conhecem um bode. Mas entendo que, dependendo da maneira como conduzimos o processo de alfabetização, defendendo sempre a construção coletiva e a subjetiva por parte do leitor, que este não é apenas um observador, ele interage e age na construção do simbólico e do real. O desenrolar da história, prioritariamente infantil, leva a imaginação da criança a construir laços com o imponderável, o absurdo e até mesmo a relacionar com a realidade, o que transparece no incidente: o bode espia um objeto estranho largado ao tempo e espaço e cai neste objeto, se calçando de uma bota,  que depois de transitar por espaços de outros animais, mais adiante na história se transformará num aconchegante abrigo para gatinhos desabrigados.

Perceber o quanto de realidade pode ser extraída da história é nossa tarefa primordial, porém, explorar a imaginação e a fantasia da criança em busca dessa realidade é tarefa riquíssima na constituição de um processo de alfabetização permeado de sentidos, a partir dos afetos e das reconstruções simbólicas, altamente presentes em nosso cotidiano.

Compartilho com vocês algumas sugestões de encaminhamentos de atividades de leitura e escrita que desenvolvi com alguns grupos de alunos.  Mas relembro que: cada grupo é um grupo, e cada aluno é um aluno em sua especificidade e as adaptações são sempre necessárias. Além do mais, o objetivo do trabalho com a leitura do livro deve, antes de tudo, ser bem definido (ampliar o vocabulário oral, despertar e ampliar o prazer de ler, compreender o simbólico, o imaginário e o real, o estudo de fonemas específicos, etc).

Lembro que suas críticas e sugestões são muito bem vindas e me ajuda a sair do lugar.

1- Relacionar cenas da história às frases contidas no livro.

2- Relacionar nomes aos desenhos.


3- Autoditado recortado (banco de palavras).




4- Reconstrução da história através da organização do pensamento.

5- Escrita de frases trabalhadas oralmente - escrita de memória (uso do pensamento para a escrita: "Escreva do seu jeito, mas não de qualquer jeito, utilize o seu pensamento sobre as frases que nós lemos juntos!").

Importante aqui, nesta etapa é que ela se dê após um trabalho de remontagem textual coletiva, por frases e palavras.

6- Trabalhando outros gêneros/ tipologias textuais a partir da história já lida: HQ - História em Quadrinhos



Trabalhando a Escrita de Textos Instrucionais: regras de brincadeiras

Quem não gosta de uma boa brincadeira? E não vai dizer que brincadeira é coisa só de criança. Agora imagine transformar esse momento tão alegre e discontraído em conteúdo de aprendizagem em sala de aula. Sim, é possível e bastante produtivo.

Discutir as regras de um determinado jogo nem sempre é tarefa fácil se considerarmos a diversidade cultural imbutida nos mesmos. No entanto, é um excelente começo de conversa para se trabalhar com a questão das normas de conduta e regras para o convívio em grupo e o quanto antes essa discussão é iniciada, melhor será a participação dos seus integrantes dentro dele. Que tal a sugestão de um passo a passo?

Para uma melhor compreensão do fracasso e do sucesso escolar vi

O SABER E O NÃO SABER


“ - Ah, tia. Eu ainda não sei escrever! ”
“ - Eu não sei escrever! ”


Frases como estas são comumente ouvidas das crianças que são submetidas a um processo puramente mecânico de aprendizagem da leitura e escrita.

Neste processo a criança fica impossibilitada de experimentar e, portanto, amedrontada, não vê lugar para o erro. As respostas já foram dadas e não é preciso refletir sobre elas. E basta memorizá-las.

Acaba pisando numa mina explosiva aquele aluno que não consegue “guardar” tudo, exatamente como lhe foi mostrado. Aquele que não consegue lembrar, que sofre da memória, é o que “ não sabe “ e, por isto, é um fracassado.

Os que conseguem trazer à lembrança o “ba, be, bi, bo, bu” - sem nos esquecermos do "bão", claro - vão aos poucos se convencendo de sua superioridade, de sua inteligência, de seus dons naturais para alcançar altas posições na sociedade hierarquizada sócioeconomicamente.

Possuindo o conhecimento – aquele esperado pela escola – esses alunos se tornam detentores do poder. “ O saber que possuem é confirmado na escola e os resultados escolares antecipam seu sucesso na vida social (Esteban, 1991).

Precisamos refletir  sempre sobre o que estamos oferecendo aos nossos alunos. E, mais importante ainda, o que farão com aquilo que lhes ofertamos.

E o que acontece com aqueles que não memorizam de forma mecanizada?



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