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Alfabetização e Teorias Psicológicas da Educação

Como desenvolvemos nossa capacidade de aprender?
Já nascemos com ela ou a adquirimos ao longo da nossa vida?

Alfabetizar é um ato de amor. Já nos dizia Freire (1996). Mas educar implica atuar ancorado numa certa concepção do processo de aprendizagem. Ainda que não a tenhamos plenamente definida, é preciso ter a noção de cada uma delas, ou pelo menos as principais. Pensando nisto, pretendo contribuir com uma reflexão acerca dessas principais concepções sobre o processo de cognição que envolve a aprendizagem humana.



Importante salientar que, o indivíduo será aqui tratado como aprendente, ou aquele que se encontra em processo de aprender alguma coisa. Vejamos um pouquinho de cada uma delas então: (...)

Alfabetização Infantil por Indução Fotográfica Cerebral

Alfabetização: fotografias x nomes de objetos (frutas)

C@rísssimos,

Não estou defendendo o uso da metodologia apresentada aqui, mas compartilho e sugiro reflexões críticas, pois certamente são válidas frente àquilo que concebemos por processos de alfabetização.



BOAS INSPIRAÇÕES A TODAS E TODOS!

Processos Alternativos de Alfabetização: só para adultos?



“Leituras e escrituras numa Educação Popular”
Por Valéria Rosa Poubell:
In trabalho monográfico de final de curso de
Pós-graduação em Alfabetização – Puc/ 2002.

A visão que tenho de processo de alfabetização é aquele que é capaz de proporcionar ao educando meios de interagir de forma independente, autônoma e crítica frente ao mundo letrado. Devemos crer que para tanto, este processo deve contemplar o “ir além” das letras, fonemas, palavras e frases soltas e descontextualizadas. Mas o que oferecer aos alunos da EJA?

Girando a Roda de Leitores!



Estimados, eis a lista com os primeiros exemplares que irão compor o 1º Sorteio da "Roda de Leituras e Leitores" entre os seguidores do nosso blog.

QUANDO?

31 DE MAIO/ 2011

Lembramos que os exemplares já foram lidos encontrando-se em bom estado de conservação. Junto com o livro sorteado, o ganhador receberá um exemplar de edições anteriores da Revista Nova Escola e outro da Revista Educação.


1º SORTEIO - Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro, de Mª da Graça Azenha. 5 ed.
2º SORTEIO - Técnicas de Ensino: por que não?, Ilma Passos Alencastro Veiga (Org.). 6 ed.
3º SORTEIO - Novas Tecnologias e Educação, Lili Kawamura.
4º SORTEIO - Uma criança tratada como coisa: uma lição de sobrevivência, Dave Pelzer.
5º SORTEIO - Olhares femininos, Mulheres brasileiras, Marta Porto (Org.).


Siga o blog e concorra. O link encontra-se no canto esquerdo.

BOA SORTE E BOA LEITURA!

Pesquisa em Educação: Ciclo de Estudos em Alfabetização - Proalfa

Pessoal, tá aí uma oportunidade imperdível!

Palestra com a Prof. Dr. Maria do Socorro Calhau, uma mestra da mais alta competência, um ser humano fantástico em sua simplicidade na arte do ensinamento. Isto porque "quem sabe realmente, ensina e aprende junto", como a própria faz questão de nos alertar, ainda que admita sua incompletude conhecedora.

Vale muito a pena conferir!

(Clique na imagem para ver)

Má qualidade da educação: de quem é a culpa?

Prezado companheiro de troca-troca,

Desde que este espaço foi criado, venho tentando manter distanciamento de assuntos que não dizem respeito diretamente à alfabetização.  No entanto, a situação emergente em que a Educação no país se encontra e em especial a oferecida pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e os diversos pontos de vista apresentados principalmente pela mídia (formadora em potencial de opiniões) me conduzem ao desejo de soltar a voz em prol de toda experiência vivenciada no magistério.. Quero acrescentar que considero todos muito válidos e aceitos na medida do conhecimento da causa em questão por parte do seu emissor.

Como a alfabetização está contida nesta esfera mais ampla, peço licença para apresentar minhas reflexões acerca de um pensamento hegemônico que vem se consolidando cada vez mais no imaginário da população do país: a de que a má qualidade da educação se deva exclusivamente ao professor.

Que os "maus professores" existem, de certo e concordamos, mas torná-los representantes de uma grande maioria que vive a esperança refletida nas ações de uma Educação Pública verdadeiramente de qualidade é um tantão equivocado.

Avaliação processual: diagnosticando para enturmar e ensinar

Fim do ano se aproximando... hora de verificar pra valer o que os alunos aprenderam até então.

Considero importante, para um caminhar mais sólido e eficaz, um diagnóstico rigoroso para avaliar o nível de aprendizado dos alunos. Penso que é importante também termos em mente que o aluno aprende além de nós, os professores. As ruas por onde passam, os ônibus que viajam, os inúmeros cartazes, panfletos e escrituras em muros são aportes textuais alfabetizadores além escola. Precisamos estar atentos a isto para não subvalorizarmos os saberes dos nossos aprendentes. Então, que tal dar uma olhada neste vídeo oportunizado pela Revista Nova Escola?



Observa-se que o vídeo sugere uma avaliação diagnóstica inicial, no entanto, tal instrumento pode ser utilizado ao longo de todo o processo, em períodos espaçados, conforme necessidade. Assim, ele servirá de apoio ao trabalho do professor e também ajudará na enturmação mais apropriada para o ano seguinte.

Trabalhando a Escrita de Textos Instrucionais: regras de brincadeiras

Quem não gosta de uma boa brincadeira? E não vai dizer que brincadeira é coisa só de criança. Agora imagine transformar esse momento tão alegre e discontraído em conteúdo de aprendizagem em sala de aula. Sim, é possível e bastante produtivo.

Discutir as regras de um determinado jogo nem sempre é tarefa fácil se considerarmos a diversidade cultural imbutida nos mesmos. No entanto, é um excelente começo de conversa para se trabalhar com a questão das normas de conduta e regras para o convívio em grupo e o quanto antes essa discussão é iniciada, melhor será a participação dos seus integrantes dentro dele. Que tal a sugestão de um passo a passo?

Para uma melhor compreensão do fracasso e do sucesso escolar vi

O SABER E O NÃO SABER


“ - Ah, tia. Eu ainda não sei escrever! ”
“ - Eu não sei escrever! ”


Frases como estas são comumente ouvidas das crianças que são submetidas a um processo puramente mecânico de aprendizagem da leitura e escrita.

Neste processo a criança fica impossibilitada de experimentar e, portanto, amedrontada, não vê lugar para o erro. As respostas já foram dadas e não é preciso refletir sobre elas. E basta memorizá-las.

Acaba pisando numa mina explosiva aquele aluno que não consegue “guardar” tudo, exatamente como lhe foi mostrado. Aquele que não consegue lembrar, que sofre da memória, é o que “ não sabe “ e, por isto, é um fracassado.

Os que conseguem trazer à lembrança o “ba, be, bi, bo, bu” - sem nos esquecermos do "bão", claro - vão aos poucos se convencendo de sua superioridade, de sua inteligência, de seus dons naturais para alcançar altas posições na sociedade hierarquizada sócioeconomicamente.

Possuindo o conhecimento – aquele esperado pela escola – esses alunos se tornam detentores do poder. “ O saber que possuem é confirmado na escola e os resultados escolares antecipam seu sucesso na vida social (Esteban, 1991).

Precisamos refletir  sempre sobre o que estamos oferecendo aos nossos alunos. E, mais importante ainda, o que farão com aquilo que lhes ofertamos.

E o que acontece com aqueles que não memorizam de forma mecanizada?



Escrita como meio de satisfação pessoal

Olá, pra toda essa gente boa que nos acompanha!

Escrever é bom demais, blogar, melhor ainda! Aprendo tanto com esse troca-troca. M'Alma se enche de alegria ao receber carinhosos comentários.

Um contentamento que me faz pensar naqueles  que desconhecem essa poderosa ferramenta - a ESCRITA. Sim, ainda hoje, inúmeras pessoas convivem a margem de todo esse aparato tecnológico, como as mídias e redes sociais, e distantes daquilo que, ao meu e aos seus olhares, é tão rudimentar, como a escrita com lápis ou caneta em papel.

Caramba, por vezes me percebo completamente louca por me preocupar com essas coisas.

Que tenho eu a ver com toda essa gente que não sabe escrever, nem ler, é claro? Tenho a minha vidinha, vidinha mesmo, leio o que quero (hoje sou minha própria bússola na escolha do caminho a escolher para me alimentar de saberes) e escrevo quando quero, e melhor ainda, O QUE QUERO (claro que não é tanto assim, como bem sabemos. Afinal a DITADURA, névoa mundial, ainda nos ronda. Sem contar a tal da DIPLOMACIA, que confesso não saber utilizar como me sugerem).

Por que então, deixar que esse pensamento me invada a alma? Será por que gosto tanto de ler, quanto de escrever? Será que sinto falta das escrituras dessa gente? O que será que elas teriam a me dizer? Será mesmo que sejam tão incapazes de aprender?

Talvez pense no quanto de contribuição poderiam dar a esse bloguinho, aspirante a gente nesse Blogsplanet, cada vez mais encantador.

E com o que essa gente se preocuparia? Com a quantidade e a qualidade daquilo que escreveriam ou leriam? Que recados nos enviariam?

E vocês, caros leitores, escritores, com o que se preocupam? O que ocupa sua alma?


Educação Popular na atualidade: análise das possibilidades e dos desencontros


"Tornar a escola popular não implica torná-la substancialmente diferente da escola das elites; é esta a escola que as classes populares querem arrancar do Estado, submetendo-a à sua critica sem deteriorar sua qualidade nem abdicar do seu conteúdo".
Vanilda Paiva
Na crença de que a história não chegou ao fim, que o ideal de construção de uma sociedade mais bela em sua essência continua vivo, a EP aqui já tratada através de outro post procura constituir-se como uma possibilidade alternativa para a educação de jovens e adultos.

Concebemos que a educação por si mesma, sozinha, não é capaz de transformar. No entanto, sem considerá-la, não se consolidará a conscientização das massas pela sua opressão e também da elite pela necessidade de torná-la menos opressora e mais solidária. 


Falar de EP atualmente, significa considerar a realidade social concreta como ponto de partida para um ato de educar que gera felicidade a todos – alunos, professores, escola, sociedade, mundo. Mas essa mesma realidade, tão abordada nas últimas décadas, tornou-se “chavão” em qualquer programa ou projeto pedagógico. Sabemos o quão distanciada das práticas educativas ela se encontra.
Cabe aqui um convite para encararmos o desafio de “olhar” a realidade, enxergá-la de fato e buscar nela, e através dela, as ferramentas que necessitamos para ensinar os indivíduos, frutos dessa realidade, a ler, escrever e revertê-la para o bem de todos.
A divisão social da população parece cada vez mais solidificada, mostrando-se forte e presenteira em meio à imensa desigualdade sócio-econômica entre as classes sociais. A exploração e os mecanismos autoritários pelos quais os trabalhadores de baixa renda eram submetidos ainda prevalecem.

Alfabetização Matemática


Há tempos que ando (sem sair do lugar! Rs...) querendo conversar sobre esse assunto. Não raro, nós, alfabetizadores, nos deixamos atrelar pela leitura e escrita em detrimento da matemática durante a mediação do processo de alfabetização dos nossos aprendentes-ensinantes. Agindo assim, acabamos por não perceber que no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático está contido uma enorme variedade de aspectos, que pode auxiliar, e muito, na aprendizagem da leitura e escrita. Isso sem falar no conteúdo  essencial para se estar no mundo atual.

Alguns desses aspectos podem ajudar no reconhecimento e na identificação do traçado das letras: linhas retas, curvas, quantidade de traços, círculo, meio círculo, enfim uma gama de variáveis imagéticas podem ser exploradas e aproveitadas para o bem de todos, alunos e professores.

Letras e números são imagens, e sabemos que são muito mais que isso também. No entanto,  a definição delas é importante para que possamos nos comunicar.

Um pouco mais adiante, podemos trabalhar a sequenciação numérica, tão importante para apoiar o aluno em suas descobertas. Particularmente, gosto muito de apresentar uma tabela numérica, iniciando com uma que vai do 1 ao 50,  excluíndo o 0 (zero) para facilitar a leitura pelo aluno ao pesquisar a tabela para encontrar um número desejado.

O que você pensa sobre isso? Compartilhe conosco!

Forte Abraço!

Consciência Fonológica: pré-requisito para a alfabetização?


O título desta postagem foi o tema do último Fórum de Alfabetização, na Unirio, ontem. Manhã maravilhosa, encantadora, desequilibrante, como todas que são oferecidas pelas pessoas do Grupalfa. E que pessoas são essas? Nossa, sem palavras...

Fui desmontada em meus preceitos, mas acalentada pelas informações: dados para a reflexão. Penso que não estou tão distante assim daquilo que educadores que sonham uma sociedade mais justa, de fato, onde a educação contribui para a verdadeira emancipação dos indivíduos - sejam eles pertencentes a qualquer camada sóciocultural e econômica - almejam.

De tudo e muito mais, aprendi que consciência fonológica, sim, mas sem o blá blá blá da sílabação pela simples silabação, ainda que se possa chegar lá. Mas por outro caminho, mais seguro e humano para o aprendente.

Quero escrever mais sobre isso, mas ainda estou organizando as idéias. Quer refletir comigo sobre isso? Envie suas idéias, dúvidas... Vamos pesquisar juntos.

ABRAÇOS CARINHOSOS A TODOS E TODAS!


EDUCAÇÃO: eu acredito, nós acreditamos!

Olá, caros leitores e leitoras,


Quero compartilhar com vocês
a satisfação do nosso espaço ter atingido mais de 50.000 
(cinquenta mil) acessos, demonstrando que 
Educação ainda é um assunto que nos encanta 
preenchendo nosso tempo.

Para comemorar, estamos renovando esta Webblog, reorganizando sua formatação e apresentação. Esperamos que gostem e nos sugestionem.



ABRAÇOS a TODOS e TODAS com Afeto!

É hora do Fórum! XXII FALE - UniRio

Para quem já participou sabe que é IMPERDÍVEL!

O Fórum de Alfabetização, promovido pela Universidade do Rio de Janeiro, a UNIRIO, acontece uma vez por mês, trazendo-nos para debate temas estritamente observáveis em nossa prática pedagógica. São encontros com profissionais da mais alta qualidade, que atuam mesmo em salas de aula, honrando-nos com a ausência do blá-blá-blá distanciado da práxis, como estamos habituados a assistir.

Te vejo por lá!

(Clique na imagem para saber mais detalhes).




O que se aprende quando se ouve o professor lendo?


Em releitura do imperdível para nós, alfabetizadores, "Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário", de Délia Lerner (2002), me deparei com os questionamentos da própria autora:

" O que se aprende quando se ouve o professor lendo?"
"Em que momento os sujeitos se apropriam da linguagem dos contos?"

Entre essas e outras perguntas, seguidas das reflexões da Délia, me veio à lembrança o diálogo:

"- Mãe, faz um chafariz aqui pra mim (fazendo referência a uma produção artística - desenho - de livre escolha)?
- Chafariz! Huumm, não sei desenhar bem um chafariz.
- Mãe, faz um igual àquele do Mico Leão!"

Nossa, o que Ana (5 anos de idade) estaria querendo me dizer? Que "raio" de Mico Leão era esse? E o que chafariz tinha a ver com o Mico Leão?  Minha expressão facial falou por si só. E fora explendidamente interpretada pela pequena:

"- Mãe, você não lembra daquela história que você contou pra mim e para a Maria*, a do Mico Leão que adorava tomar banho no chafariz?"

Caramba, realmente eu havia contado essa história durante uma aula para Maria, aluna que frequentava a sala de Atendimento Educacional Especializado. Mas já se passara muito tempo. O ano letivo, inclusive, já havia virado.

Eu, de fato, não me recordei de imediato. Talvez pelo motivo da Ana ter participado do momento da Contação da história de forma incidental. Ela se quer devia estar ali. Não havia planejado contar para ela específicamente. Mas neste ponto exato entraríamos num outro assunto que geraria um bom tópico de discussão: a intencionalidade educativa ou o planejamento pedagógico.

Mas o que vale mesmo, diante dessa exposição é a ressignificação daquilo que fora apreendido por Ana. E ainda mais valerá  se considerarmos a intencionalidade não direcionada a Ana, e sim a Maria.

A pequena, ao ter contato com a história que ouvira da sua mãe, ainda que não direcionada para ela específicamente, assimilou o seu conteúdo, se apropriou dos seus elementos, preservando-os em sua memória e os resgatou num momento posterior de criação artística, através do desenho, espontâneamente.

Creio que esta seja a maior contribuição que nós, professores podemos dar aos nossos alfabetizandos, que é a de oferecer elementos de criação.
Esses elementos, ressignificados, irão compor a história da pequena Ana em seu real processo de (re)construção da leitura e da escrita.

E nos voltamos à pergunta que gerou esta postagem:
O que se apreende quando se ouve o professor lendo?

_________________
(*) Identidade preservada.


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